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IPCA-15 registra deflação com queda em conta de luz e alimentos

Prévia da inflação do mês ficou em -0,07%. Recuo do índice, que acumula 3,19% nos 12 meses, reforça pressão para queda da taxa de juros

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jul 2023, 13h04 - Publicado em 25 jul 2023, 09h14

A prévia da inflação de julho marcou preços no campo negativo e trouxe uma deflação. O IPCA-15 do mês ficou em 0,07%, o,11 ponto percentual abaixo da taxa imediatamente anterior, de 0,04%, registrada na prévia de junho, e em linha com o esperado pelo mercado. Em doze meses, o indicador marca 3,19%, ligeiramente abaixo do centro da meta, de 3,25%. O resultado, o último indicador oficial a ser divulgado antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, deve reforçar a pressão pela queda dos juros.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 25, o resultado do mês foi puxado principalmente pela retração dos preços da energia elétrica residencial (-3,45%), após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho.

A queda do preço do botijão de gás (-2,10%) também influenciou a retração do grupo Habitação (-0,94%), um dos que mais impactaram o índice geral.

Entre os grupos analisados pela pesquisa, a outra maior influência sobre o índice geral veio de Alimentação e bebidas (-0,40%), cujo resultado é relacionado à deflação de alimentação no domicílio (-0,72%). Entre os alimentos com preços em queda, destacam-se o feijão-carioca (-10,20%), o óleo de soja (-6,14%), o leite longa-vida (-2,50%) e as carnes (-2,42%). Por outro lado, a batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%) ficaram mais caros neste mês.

Entre as altas, o destaque foi o grupo de Transportes (0,63%). O avanço é explicado pelo aumento dos preços da gasolina (2,99%), que teve o maior impacto positivo (0,14 p.p.) entre os subitens pesquisados. O gás veicular também subiu (0,06%), enquanto o óleo diesel (-3,48%) e o etanol (-0,70%) tiveram deflação. Com esses resultados, os combustíveis tiveram alta de 2,28% em julho.

O IPCA-15 mede os preços nas duas primeiras semanas do mês de referência e das duas últimas do mês imediatamente anterior. O resultado acompanha a deflação registrada pelo IPCA em junho, que caiu 0,08% no mês.

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