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IPCA-15 recua em agosto, mas serviços mantêm pressão e seguram os juros

Analistas veem alívio em energia e alimentos, mas alertam para núcleos e serviços

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 ago 2025, 11h16 - Publicado em 26 ago 2025, 10h10

O IPCA-15 caiu 0,14% em agosto, marcando um resultado menor do que esperavam os analistas do mercado financeiro, que projetavam recuo 0,19% . O  recuo do índice foi puxado pelas quedas em Habitação, Alimentação e Transportes, mas analistas avaliam que o alívio nos preços ainda não se traduz em espaço imediato para cortes de juros. Nos últimos 12 meses, o índice avançou  4,95%, acima, portanto, do teto da meta estabelecida pelo governo.

Segundo André Valério, economista sênior do Inter, o núcleo da inflação parece estagnado em 0,3%, registrando tal variação pelo terceiro mês consecutivo, em um patamar que é inconsistente com a meta de 3%. Ele ressalta a retomada na inflação de serviços, que avançou 0,5%, a despeito do recuo nas passagens aéreas.  Para Valério, “esperamos que a inflação tenha performance abaixo do esperado no restante do ano, o que, juntamente com a desaceleração da atividade e da melhora nas expectativas, poderá permitir o início do ciclo de cortes pelo Copom em dezembro”.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, também vê pontos de atenção. “Do ponto de vista do qualitativo, os dados registraram uma leve piora na passagem de julho para agosto. Itens importantes e monitorados pelo Banco Central apresentaram uma alta acima do esperado como, por exemplo, as variações mensais de serviços subjacentes, serviços intensivos em mão de obra, média dos núcleos e índice de difusão.” Apesar disso, ele avalia que “as últimas divulgações indicam um cenário inflacionário mais benigno em relação aos primeiros meses do ano”.

Na visão de Sung, a combinação de valorização cambial, melhora dos alimentos e custos de produção menores reforça a tendência de desaceleração. Ainda assim, “persistem pontos de atenção que justificam a manutenção da Selic em 15% a.a.”, diz.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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