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‘Insuficiente’: como indústria reagiu ao corte de 0,50 ponto na Selic

Presidente da CNI, Ricardo Alban queria que o Banco Central acelerasse ritmo de corte, o que não deve ocorrer nem na próxima reunião

Por Pedro Gil Atualizado em 20 mar 2024, 19h37 - Publicado em 20 mar 2024, 19h33

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que esperava corte de 0,75 ponto percentual na Selic, não se contentou com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em cortar a taxa básica de juros em apenas meio ponto.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, acredita que esse ritmo é insuficiente e penalizará a atividade econômica. “A situação da inflação no Brasil já permite uma redução mais intensa dos juros reais”, diz. “É imprescindível uma aceleração no ritmo de redução da taxa Selic já na próxima reunião.”

O Copom indicou que pretende manter o ritmo de corte de 0,5 ponte percentual apenas na próxima reunião, em maio, deixando aberto o ritmo que adotará a partir de junho, devido às incertezas no cenário. “Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião. O Comitê avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, afirma o comunicado.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,6%, em fevereiro de 2023, para 4,5% em fevereiro de 2024, no acumulado de 12 meses, e está dentro do limite superior da meta de inflação para 2024 (4,5%). Os núcleos de inflação – que excluem preços sujeitos a choques temporários – mostram um quadro mais positivo, apesar da aceleração na passagem entre janeiro e fevereiro. No acumulado em 12 meses, até fevereiro de 2024, a média de cinco núcleos de inflação foi de 3,88%, nível significativamente abaixo do limite superior da meta de inflação para 2024, de 4,5%.

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