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Insatisfeito com reestruturação, presidente do Banco do Chipre renuncia

Ato é protesto por não ter sido consultado sobre as decisões em relação à reestruturação da instituição

Por Da Redação
26 mar 2013, 10h57

O presidente do Bank of Cyprus (Banco do Chipre), Andreas Artemi, apresentou nesta terça-feira sua renúncia em protesto por não ter sido consultado sobre as decisões em relação à reestruturação da instituição. Segundo a imprensa local, que cita fontes do banco, Artemi apresentou sua demissão para a junta diretora da instituição no início da tarde desta terça-feira (manhã no Brasil).

De acordo com as fontes, Artemi não concordava que seu banco – o maior do país – assumisse as dívidas que o Laiki Bank (Banco Popular) tem com o mecanismo de liquidez do Banco Central Europeu (BCE), no valor de nove bilhões de euros – o que foi estipulado na reunião do eurogrupo na madrugada de segunda-feira. Segundo o acordo feito pelo eurogrupo, o Laiki Bank será dividido em um banco bom e outro mau. A parte saudável em ativos e com depósitos inferiores a 100 mil euros serão assumidos pelo Banco do Chipre. O restante será liquidado e os depósitos acima de 100 mil euros, parcialmente confiscados.

Artemi também não teria sido consultado sobre a absorção das unidades da instituição bancária na Grécia pelo Piraeus Bank (Banco do Pireo). O grego Banco do Pireo formalizou nesta terça-feira o acordo de absorção das filiais na Grécia do Banco do Chipre e do Banco Popular que foram afetados pela reestruturação do sistema financeiro cipriota. A medida foi estipulada entre o governo do Chipre e a troika como parte do acordo para evitar a quebra do país.

Além disso, a instituição absorveu 29 agências do Hellenic Bank (Banco Heleno) na Grécia. O Banco do Pireo informou por meio de um comunicado que a operação foi avaliada em 524 milhões de euros. “O acordo contribui para a estabilidade do sistema bancário grego e salvaguarda tanto os depósitos como os postos de trabalho nas três filiais dos bancos cipriotas na Grécia”, disse a nota. A entidade informou que “as agências dos três bancos abrirão na quarta-feira e todas as transações serão feitas sem nenhuma limitação”. Além disso, os depósitos de seus clientes na Grécia não sofrerão o corte que está previsto no Chipre para as contas com mais de 100 mil euros.

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Fechados há dez dias por causa da crise de crédito no Chipre, os bancos do país só voltarão a abrir suas portas na próxima quinta-feira e não mais nesta terça, como tinha anunciado em mensagem transmitida pela televisão o presidente Nikos Anastasiadis. A contra-ordem veio no início da madrugada na ilha mediterrrânea, em comunicado enviado pelo ministro das Finanças, Michalis Sarris, à agência de notícias cipriota CNA.

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O ministro das Finanças justificou a necessidade de ampliar o prazo de fechamento para garantir “o correto funcionamento do sistema bancário por completo”. A princípio, estava previsto que apenas o Banco do Chipre e o Banco Popular teriam sua reabertura adiada até quinta-feira.

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(com agência EFE)

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