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Inflação fora da meta causa ‘bastante incômodo’ para o Banco Central, diz Galípolo

Presidente do Banco Central indicou que juros precisam ser altos por um 'período prolongado'

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 out 2025, 13h27

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, enfatizou o sentimento negativo da autoridade monetária em face das expectativas de inflação e da alta de preços, que segue fora da meta. “É um ponto de bastante incômodo para o Banco Central”, disse nesta quinta-feira, 23, durante o Fórum Econômico Indonésia-Brasil, em Jacarta, capital do país asiático. Apesar do descontentamento em relação a uma inflação ainda elevada, o chefe do BC lembrou que ela está “num processo de redução e retorno para a meta” graças ao trabalho da autarquia. A política monetária contracionista do BC, que fixou a Selic em 15% ao ano — a maior taxa em quase 20 anos — está fazendo efeito, auxiliando na redução gradual da inflação.

Sobre o futuro da taxa Selic, Galípolo indicou que a taxa seguirá restritiva. A inflação ainda fora da meta estimula o BC a “permanecer com uma taxa de juros num patamar elevado e restritivo por um período prolongado para que a gente possa produzir essa convergência”. “A economia brasileira vem passando por um ciclo de crescimento contínuo”, disse Galípolo. Ele chamou atenção para o fato positivo de que a “inflação está, olhando para níveis históricos, dentro de um patamar baixo”.

Galípolo não fez previsões sobre quando a inflação deve ficar em um nível considerado satisfatório pelo BC. A meta de inflação perseguida pela autarquia é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo a pesquisa Focus, que ouve agentes do mercado, a inflação deve encerrar o ano em 4,7%, acima do teto da meta, de 4,5%. Os analistas, contudo, têm reduzido as suas projeções de inflação ao longo do ano.

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