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Inflação dos EUA acelera, vai para 2,9% e se distancia da meta de 2%

Resultado dificulta, mas não deve alterar rota de cortes de juros planejada pelo Federal Reserve

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 set 2025, 12h34 - Publicado em 11 set 2025, 12h19

Em meio ao aumento generalizado de tarifas sobre importados promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a inflação do país assistiu a uma aceleração no aumento de preços em agosto. O CPI, o índice de preços ao consumidor, acelerou de 0,2% em julho para uma alta de 0,4% em agosto, de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira, 11, pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses foi para 2,9%, ante os 2,7% registrados em julho.

Com o resultado, a inflação ficou ainda mais distante da meta de referência perseguida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, que é de 2%, o que torna um pouco mais complicada as tentativas do Fed de baixar os juros do país – uma pressão do próprio Trump.

A alta foi influenciada, principalmente, pela inflação da habitação, que avançou 0,4%. Também tiveram aumentos os grupos dos alimentos, com avanço de 0,5% no mês, e de energia, com 0,7%, puxado por um aumento de 1,9% na gasolina no mês.

O núcleo da inflação – uma medida que tira da conta os alimentos e a energia, que são mais voláteis – teve avanço de 0,3% em agosto e, em 12 meses, chegou a 3,1%. Esta é a medida mais observada pelo Fed em suas decisões, já que, sem a influência dos itens que costumam ter mudanças mais bruscas, dá um retrato mais fiel da tendência geral dos preços.

A cúpula do Fed se encontra na próxima quarta-feira, 17, para decidir os juros do país, e, apesar da pequena piora nos números da inflação, o consenso de mercado ainda é de que o banco central deve promover, nesta reunião, o primeiro corte desde janeiro. Isto porque, por outro lado, os dados de mercado de trabalho já mostram uma tendência mais clara de desaceleração.

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