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Inflação acelera em setembro e acumula alta de 5,19% em 12 meses

IPCA ficou em 0,26%, ligeiramente acima do 0,23% de agosto; gasolina puxou indicador para cima enquanto alimentos registaram deflação

Por Larissa Quintino Atualizado em 12 out 2023, 11h16 - Publicado em 11 out 2023, 09h13

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou próximo da estabilidade, registrando ligeira aceleração em setembro. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo IBGE, o indicador avançou 0,26%, ligeiramente acima do registrado no mês anterior, em 0,23% e em linha com a expectativa do mercado. No ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima do teto da meta, de 4,75% para este ano. 

No mês, o grupo dos transportes teve a maior variação mensal, subindo 1,40% no mês, devido ao aumento do preço da gasolina.  “A gasolina é o subitem que possui maior peso no IPCA. Com essa alta, acaba contribuindo de maneira importante para o resultado do mês de setembro”, explica André Almeida, gerente do IPCA. Dessa forma, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupamento de Transportes teve o maior impacto positivo (0,29 p.p) e a maior variação. Nesse grupo, destaca-se ainda o subitem passagens aéreas, segunda maior variação mensal (13,47%) e segundo maior impacto (0,07 p.p) no total do IPCA, após recuo de 11,69% em agosto.

Outro impacto importante entre as altas foi do grupo de Habitação, com crescimento de 0,47% nos preços de setembro em relação a agosto. Com a maior contribuição do grupo, (0,04 p.p.), energia elétrica residencial teve alta de 0,99%. “Influência de reajustes tarifários aplicados em três áreas de abrangência da pesquisa”, diz Almeida, ao citar as altas das tarifas em capitais como São Luís (MA), Belém (PA) e Vitória (ES).

Pelo lado das quedas, o grupo de alimentação e bebidas ajudou a segurar a alta da inflação no mês. “Esse é o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio”, explica Almeida.  A deflação do grupo alimentação foi de 0,71%, contribuindo com -0,15 p.p. para a taxa do mês. Os preços da alimentação no domicílio recuaram 1,02%, com destaque para batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%). Já o arroz (3,20%) e o tomate (2,89%) subiram de preço.

A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,12%, uma desaceleração ante o resultado de agosto, quando foi de 0,22%. O grupo ainda registrou altas em refeição (0,13%) e lanche (0,09%), também menos intensas do que as observadas no mês anterior (de 0,18% e 0,30%, respectivamente).

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