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Indústria avança 0,1% em agosto puxada pelo petróleo

No ano, a alta acumulada é de 3% e, em 12 meses, expansão de 2,4%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira

Por Camila Pati 2 out 2024, 09h39

Depois de cair 1,4% em julho, a produção industrial apresentou uma pequena recuperação e avançou 0,1% em agosto. O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. No ano, a alta acumulada é de 3% e, em 12 meses, expansão de 2,4%. Recuperação na produção de petróleo teve peso no resultado do índice indústria nacional. 

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM – Brasil), divulgada nesta quarta-feira, 2, pelo IBGE, a produção industrial se encontra 1,5% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020); mas ainda está 15,4% abaixo do nível recorde de maio de 2011. 

André Macedo, gerente da PIM Brasil, diz que apesar de quase estável, o resultado é importante na comparação com o mês anterior.  “A despeito de ser um resultado muito próximo da estabilidade, o índice de 0,1% desse mês fez com que o setor industrial voltasse ao campo positivo após registrar queda de 1,4% no mês anterior. Quando analisamos os últimos três meses, o saldo da produção industrial é positivo, já que o total da indústria cresceu 4,4% em junho. Esse movimento também fica evidenciado quando observamos o índice de média móvel trimestral, que permanece com uma trajetória ascendente desde meados de 2023.”

O resultado positivo foi puxado pelas indústrias extrativas que registraram alta de 1,1%, após o recuo de 2,2% no mês anterior. A queda em julho interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 5,8%, indica o IBGE. Também cresceram em atividade, os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%) e de produtos químicos (0,7%).

Mas, apesar da taxa da indústria geral estar no campo positivo, há uma predominância de resultados negativos nesse mês, com 18 dos de 25 ramos industriais mostrando recuo na produção. 

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“No mês anterior, tanto o petróleo quanto o minério de ferro mostraram queda e o resultado de agosto representa uma volta ao campo positivo. O saldo dos últimos meses é claramente positivo, pois antes da queda de 2,2% em julho, o setor extrativo havia apresentado duas taxas de crescimento, em maio e junho, totalizando uma expansão de 5,8%. A queda de julho teve uma particularidade que foi a parada para manutenção em algumas plataformas, impactando a produção”, diz o gerente da PIM.

Os maiores impactos negativos na média da indústria no Brasil vieram do setores de veículos automotores, reboques e carrocerias  que teve queda de 4,3%, produtos diversos, -16,7%, e impressão e reprodução de gravações, -25,1%, exerceram os principais impactos negativos na média da indústria.

“Veículos automotores, reboques e carrocerias tem um peso importante, de 7%, e vinha de dois meses no campo positivo com um saldo de dois dígitos, 16%. Houve uma devolução de parte desse avanço. Em agosto, observamos um comportamento negativo em automóveis e nos comerciais leves. É mais uma característica desse mês, do que propriamente uma tendência de reversão do quadro positivo dessa atividade nos últimos meses”, explicaMacedo.

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