Indicados à diretoria do Banco Central são aprovados em comissão do Senado
Nilton David, Izabela Correa e Gilneu Vivan passaram por sabatina na manhã desta quinta-feira na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado
Os três indicados pelo presidente Lula para a diretoria do Banco Central foram aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na manhã desta terça-feira, 10. Sabatinados, os três ainda devem ser aprovados em plenário e a votação será em regime de urgência. Nilton David foi aprovado por 22 votos a 5, Izabela Correa, por 24 a 3, e Gilneu Vivan, por 23 a 4.
Nilton David foi indicado para a vaga na diretoria de política monetária que atualmente é de Gabriel Galípolo, que assume como presidente do Banco Central no dia 1º de janeiro de 2025. Chefe de operações de tesouraria do Bradesco, Nilton David, segundo informou o Banco Central, tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. O diretor indicado é graduado em engenharia de produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Izabela Correa foi indicada para a vaga de Carolina de Assis Barros na diretoria de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta. Servidora do Banco Central desde 2006, Correa foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e tem doutorado em governo pela London School of Economics and Political Science, concluído em 2017. Graduada em administração pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, é mestre em ciência política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Gilneu Vivan é o indicado para a vaga de Otávio Damaso (regulação). Servidor de carreira do Banco Central desde 1994, Vivan atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) da instituição financeira. Até o início de 2024, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em grupos internacionais, como o Grupo Analítico de Vulnerabilidades, do Conselho de Estabilidade Financeira, órgão do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana) responsável por avaliar as ameaças ao sistema financeiro mundial.