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Inadimplência atinge 30,5% das famílias e bate recorde em setembro

Alta dos juros e endividamento crescente agravam o cenário financeiro das famílias brasileiras, dificultando a renegociação das dívidas

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 out 2025, 10h02 - Publicado em 8 out 2025, 09h53

A inadimplência bateu um recorde em setembro, atingindo 30,5% das famílias brasileiras, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). Essa foi a maior taxa desde 2010, quando a pesquisa começou a ser elaborada. De acordo com a CNC, as famílias comprometeram, em média, um terço de sua renda mensal com o pagamento de dívidas.

Cerca de metade das famílias endividadas, o equivalente a 48,7%, está inadimplente há mais de 90 dias. Esse dado evidencia a deterioração do quadro financeiro da população e reforça como os juros elevados têm um efeito cumulativo severo, tornando cada vez mais difícil retomar o equilíbrio das contas. O atraso prolongado no pagamento das dívidas mostra não apenas o peso das taxas de crédito sobre o orçamento doméstico, mas também a dificuldade crescente de renegociação, já que o valor total devido se multiplica rapidamente com os encargos e encargos adicionais.

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A pesquisa completa será divulgada pela CNC nesta quarta-feira (8) às 10h.

Inadimplência no cartão de crédito 

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Com o avanço dos juros e o aumento do endividamento das famílias, a taxa de inadimplência no cartão de crédito rotativo ultrapassou 60%, revelando que a maior parte dos consumidores não consegue pagar suas dívidas dentro do prazo. De acordo com dados do Banco Central, o volume total emprestado nessa modalidade atingiu 79,4 bilhões de reais em agosto, representando um crescimento de 30,8% em relação a dezembro de 2024, percentual muito superior à alta média de 7% observada no crédito total no mesmo período.

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O cenário evidencia a vulnerabilidade financeira crescente dos brasileiros. Diante da pressão das taxas de juros e da limitação de alternativas de crédito mais acessíveis, muitos consumidores acabam se endividando ainda mais, tornando o pagamento das dívidas um desafio constante.

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