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Imprensa estrangeira discute impactos econômicos da saída de Moro

Saída do ministro repercute no mundo; jornais estrangeiros apontam alta do dólar e queda da bolsa como aspectos a serem observados nos próximos meses.

Por Diego Gimenes
Atualizado em 24 abr 2020, 18h14 - Publicado em 24 abr 2020, 18h04

O ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro anunciou nesta sexta-feira, 24, sua saída do governo Jair Bolsonaro. Em coletiva, o agora ex-ministro mostrou insatisfação com a demissão de Maurício Valeixo, então diretor da Polícia Federal. O anúncio repercutiu internacionalmente e preocupou a imprensa de outros países sobre os impactos econômicos que essa mudança pode causar.

O jornal britânico Financial Times (FT), repercutiu a saída do ministro e demonstrou preocupação com elementos fundamentais da economia brasileira, como a alta do dólar por exemplo, que ultrapassou a marca de 5,74 com o anúncio de Sergio Moro. A moeda americana já apresentou valorização de 38% perante à brasileira em 2020. Outra apreensão dos britânicos é a queda da bolsa brasileira, que despencou após a coletiva.

“Analistas acreditam que a demissão de Valeixo está relacionada a investigações policiais em andamento de familiares do presidente por supostas ligações ao submundo do Rio de Janeiro, bem como a suspeita de envolvimento com notícias falsas no país”, diz ainda a nota publicada pelo jornal.

O americano The Wall Street Journal (WSJ), destacou o papel de Moro na Operação Lava Jato e lembrou que o ex-ministro já vinha perdendo força no governo. “A popularidade de Moro cresceu pelo seu papel em uma investigação de corrupção que prendeu funcionários públicos e executivos de alto escalão. Sergio Moro estava entre um grupo de centristas num gabinete de direita do governo, que analistas políticos do Brasil dizem ter perdido influência este ano”.

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O jornal americano classifica ainda como preocupante a troca no ministério em meio à pandemia de coronavírus. “As rachaduras no gabinete surgem quando o número de mortes por coronavírus no Brasil aumenta rapidamente, com 407 mortes relatadas na última quinta-feira, maior índice em um único dia. Mais de 3.300 pessoas morreram pelo coronavírus no Brasil, o maior número da América Latina. Quase 50.000 testaram positivo, mas especialistas em doenças infecciosas dizem que o número real pode ser muito maior pela limitação de testes”.

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