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IGP-M sobe 0,94% em dezembro e fecha 2024 com alta de 6,54%

Em 2023, índice havia acumulado alta de 3,18% em 12 meses

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 dez 2024, 12h03 - Publicado em 27 dez 2024, 10h30

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,94% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 27. Trata-se de uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 1,30%. Com esse resultado, o índice encerra o ano de 2024 com alta acumulada de 6,54%. Em dezembro de 2023, o IGP-M havia apresentado aumento de 0,74% no mês e acumulava queda de 3,18% em 12 meses.

“Commodities, preços administrados e mão de obra influenciaram os resultados dos índices componentes do IGP-M” em dezembro, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV IBRE, em nota.

Utilizado como referência para reajustes de alguns contratos, como aluguéis e tarifas públicas, o índice é composto de três subíndices: o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado), que representa 60% do total e mede os preços no atacado; o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado), com peso de 30%, que reflete a variação de preços ao consumidor; e o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado), com peso de 10%, que avalia os custos na construção civil.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,21% no mês, contra 1,74% em novembro. “No IPA, o preço do café, influenciado pelo clima e pelo câmbio, foi o principal destaque, registrando alta de 28,82%”, aponta Braz.

Já o o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,12%, contra alta de 0,07% no mês anterior. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, seis apresentaram avanços nas suas taxas de variação: transportes (0,14% para 0,30%), educação, leitura e recreação (-0,16% para -0,02%), alimentação (1,01% para 1,09%), despesas diversas (0,49% para 0,85%), saúde e cuidados pessoais (0,16% para 0,20%) e comunicação (0,03% para 0,06%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,51%, ante 0,44% em novembro. “Reajustes salariais, com alta média de 0,53%, depositaram maior influência sobre o índice”, diz Braz.

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