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IGP-DI acelera para 0,36% em setembro, mas acumula queda de 1,27% no ano

Fim do impacto do bônus de Itaipu na conta de energia pressionou inflação no mês passado, segundo a FGV

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 11h07 - Publicado em 7 out 2025, 08h39

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou em setembro para 0,36%, após subir 0,20% em agosto. Apesar da aceleração, o IGP-DI ainda acumula uma queda de 1,27% no ano, e uma alta de 2,31 % nos últimos doze meses. O indicador é elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a partir da média ponderada de outros três índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Em setembro, o IPA apresentou alta de 0,30%, inferior ao 0,35% de agosto. O que mais pesou na inflação aos produtores foram as altas das principais commodities agrícolas: café, milho e carne bovina. Segundo a FGV, quando se considera a etapa de produção, o grupo das matérias-primas avançou 0,80% no mês passado, enquanto os bens intermediários sofreram deflação de 0,36%, e os bens finais ficaram 0,22% mais caros, invertendo o resultado de agosto, quando esse grupo recuou também 0,22%.

Em relação ao IPC, houve alta de 0,65% em setembro. Com isso, os preços ao consumidor reverteram a deflação de 0,44% do mês retrasado. O resultado foi puxado principalmente pelo fim do impacto do chamado bônus de Itaipu, que deixou as contas de energia mais baratas em agosto. Não é por acaso, portanto, que os gastos com habitação, categoria que engloba a conta de luz, saltaram 2,13% no mês, ante deflação de 0,80% em agosto.

Uma notícia positiva é que o índice de difusão da inflação ao consumidor, que mede a proporção de itens que ficaram mais caros no período, perdeu força. Em setembro, 54,19% dos itens pesquisados apresentaram alta, ante 59,35% do mês retrasado.

Já o INCC perdeu força no mês passado com alta de 0,17%, abaixo do 0,52% registrado em agosto. Segundo a FGV, todos os subgrupos que compõem a inflação da construção desaceleraram. Os preços do grupo de materiais e equipamentos subiram 0,18%, ante 0,26% em agosto. Os serviços caíram de 0,52% para 0,16%. Os custos com mão de obra avançaram 0,16%, menos que o 0,83% da comparação.

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