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Ibovespa recua com cenário fiscal e piora das projeções

O principal índice da B3 opera em queda e o dólar sobe para R$ 5,55

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 set 2024, 11h50 • Atualizado em 23 set 2024, 12h05
  • O Ibovespa, principal índice da B3, recua, aos 130 mil pontos e o dólar segue em trajetória ascendente. A moeda americana era negociada a R$ 5,55 às 11h desta segunda-feira, 23. O movimento reflete a piora das projeções trazidas pelo Boletim Focus, o relatório semanal do Banco Central, que trouxe previsões mais altas para inflação e juros ainda este ano. Além do cenário fiscal com a revisão de contigenciamento, o índice está pressionado pelo movimento de queda das principais bolsas internacionais.

    A recente decisão do governo Lula de revisar o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no orçamento, sustentada por expectativas otimistas de uma melhora na arrecadação fiscal para o próximo ano, tem gerado apreensão no mercado. Embora o governo aposte na recuperação das receitas, incertezas persistem quanto à viabilidade dessa estratégia, especialmente diante da possível frustração com fontes extraordinárias de recursos. A dúvida que paira é se o otimismo fiscal será suficiente para manter a trajetória de equilíbrio das contas públicas, sem comprometer o compromisso de zerar o déficit.

    O cenário se complica com a postura cautelosa do Comitê de Política Monetária (Copom), que continua a influenciar a Bolsa. A perspectiva de juros elevados, embora busque combater a inflação, também encarece o custo de capital para as empresas e impõe maior pressão sobre a economia. Além disso, o aumento da atratividade da renda fixa, consequência direta das taxas mais altas, pode redirecionar os fluxos de investidores, afastando-os do mercado de ações.

    Refletindo as incertezas, o relatório Focus indicou uma escalada nas projeções para o IPCA de 2024, agora em 4,37%, a décima alta consecutiva, aproximando-se do teto da meta de 4,50%. A expectativa para a Selic também subiu, de 11,25% para 11,50%, sugerindo que o tão aguardado ciclo de cortes de juros poderá ser mais contido do que inicialmente previsto. O mercado aguarda com expectativa a ata do Copom, que será divulgada amanhã, em busca de sinais sobre a direção da política monetária em um ambiente desafiador de inflação persistente e crescimento econômico moderado.

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