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Ibovespa opera entre perdas e ganhos, focado no novo modelo de crédito imobiliário

Pregão reflete expectativa por medidas do governo Lula e atenção ao cenário internacional após trégua no Oriente Médio e shutdown americano

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2025, 14h17 - Publicado em 10 out 2025, 11h04

O Ibovespa opera entre perdas e ganhos na manhã desta sexta-feira, 10. Após abrir o pregão em leve alta, o principal índice da B3 inverteu o sinal e passou a recuar. Por volta das 11h, a queda era de 0,10% para os 141 564 pontos. Em um dia de agenda econômica fraca, os investidores acompanham o anúncio do novo modelo de crédito imobiliário pelo governo Lula.

O evento ocorre em meio aos esforços do governo para apresentar novas medidas econômicas após a perda de validade da Medida Provisória 1.303, que tratava da taxação de aplicações financeiras e era considerada essencial para o equilíbrio fiscal de 2026.

Entre as ações, os grandes bancos iniciaram o dia sem força: Bradesco (BBDC4) operava em leve queda de 0,06%, Banco do Brasil (BBAS3) estava estável, enquanto Santander (SANB11) subia 0,18% e Itaú (ITUB4) avançava 0,27%. No varejo, as ações de Casas Bahia (BHIA3), Arezzo (AZZA3) e C&A (CEAB3) registravam alta de 1,26%, 1,08% e 0,66%, respectivamente.

De acordo com Bruno Yamashita, analista de alocação e inteligência da Avenue, o pregão de hoje reflete uma combinação de cautela e expectativa por parte dos investidores. A Bolsa brasileira acompanha o movimento externo, mas o sentimento ainda é de incerteza após a derrota da MP 1.303. Além disso, o mercado monitora o cenário político global, que segue pressionado pelas renúncias na Europa e pela continuidade do shutdown nos Estados Unidos”, afirma.

Cenário internacional

No exterior, os mercados globais reagem à trégua entre Israel e Hamas, que derrubou as cotações de petróleo e ouro na sessão anterior. Nos Estados Unidos, o shutdown mantém a agenda de indicadores esvaziada, com destaque para a divulgação do índice de confiança do consumidor de outubro, medido pela Universidade de Michigan. A projeção é de queda de 55,1 para 54 pontos, com as expectativas de inflação permanecendo em 4,7% (curto prazo) e 3,7% (médio prazo).

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Yamashita observa que a semana foi marcada por maior aversão ao risco e fortalecimento do dólar. “Mesmo com o DXY operando de lado hoje, a moeda americana acumula alta próxima de 1,5% na semana, refletindo a busca global por segurança. A volatilidade tende a continuar até que haja maior clareza sobre o impasse político nos EUA e os rumos da política monetária do Fed”, explica.

Já Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, acredita que os principais índices de ações caíram após Trump acusar a China de postura “hostil” nas restrições a terras raras e ameaçar aumentar tarifas e adotar contramedidas, em meio a novas ações de Pequim contra empresas americanas como Nvidia e Qualcomm. “Isso fez com que as tensões comerciais voltassem ao radar como um importante fator de risco, o que levou o preço do petróleo ao menor patamar em quatro meses, penalizando moedas ligadas a commodities, em especial o real que já se encontrava em patamares estressados devido ao noticiário doméstico”, explica Bruno.

Em Wall Street, os índices futuros operavam próximos à estabilidade por volta das 10h45, com o Dow Jones avançando 0,03%, o S&P 500 subindo 0,06% e o Nasdaq registrando alta de 0,03%.

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