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Ibovespa fecha com alta de 0,15% aos 159 mil pontos com dólar a R$5,40

Mercado reage à Copom, dados do varejo e pressão sobre tech nos Estados Unidos

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2025, 18h30 •
  • O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (11) em alta, alcançando 159 000 pontos. O movimento refletiu o ajuste das posições dos investidores após a decisão do Copom, que manteve a taxa Selic em 15% ao ano, decisão unânime e já amplamente antecipada, mas evitou indicar o rumo das próximas reuniões. Apesar do discurso mais duro, as novas projeções inflacionárias apontam que o IPCA pode convergir para o centro da meta no horizonte relevante já na primeira reunião de 2026.

    Nos indicadores de atividade, as vendas no varejo avançaram 0,5% em outubro frente a setembro, enquanto a média móvel trimestral mostrou pequena alta de 0,1%. No varejo ampliado, que inclui veículos, motos e materiais de construção, o desempenho foi mais robusto, com expansão de 1,1% no mês e média móvel de 0,7%. Na comparação anual, porém, o setor recuou 0,3%. O mesmo ritmo negativo aparece no acumulado de 2025, também em -0,3%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses segue estável.

    Cenário internacional

    Nos Estados Unidos, a sessão foi marcada por uma rotação setorial: investidores deixaram nomes de tecnologia e migraram para ações tradicionais, sustentando o avanço do Dow Jones. O clima de cautela sobre o setor de Inteligência Artificial voltou à tona após os resultados da Oracle reacenderem dúvidas sobre o fôlego das big techs, mesmo depois do corte de juros promovido pelo Federal Reserve ter impulsionado o mercado no dia anterior. As ações da Oracle despencaram após a companhia divulgar receita trimestral abaixo do esperado e elevar sua projeção de custos, intensificando preocupações quanto ao nível de endividamento.

    O dólar, por sua vez, opera em queda consistente, negociado a 5,40 reais. O recuo é alimentado pelo tom mais rígido do Copom, que reforçou a expectativa de manutenção da Selic em 15% até março e aumentou a atratividade das operações de carry trade, e pela fraqueza global da moeda americana após o corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve. De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a sinalização do FOMC de abertura para ajustes adicionais nas fed funds também pressionou o dólar no exterior, levando o DXY a recuar novamente para a faixa dos 97 pontos. Nesse ambiente, o real se destaca entre as moedas emergentes, impulsionado pela combinação de juros domésticos elevados e a perda de força da divisa dos EUA.

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