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Ibovespa cai com expectativa por dados dos EUA e pressão sobre setor de tecnologia

Incerteza sobre juros americanos e aguardado balanço da Nvidia ditam humor global, enquanto IBC-Br sinaliza perda de fôlego da economia brasileira

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 nov 2025, 10h51

O Ibovespa iniciou a semana em terreno negativo nesta segunda-feira (17), recuando para a faixa dos 157 000 pontos, em um pregão marcado pela cautela. Os investidores monitoram de perto a divulgação, nos próximos dias, dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e, especialmente, o balanço trimestral da Nvidia, que deve movimentar o humor global no setor de tecnologia.

No Brasil, o foco segue no Banco Central. Em sua primeira declaração após a decisão do Copom de manter a Selic em 15%, o presidente interino Gabriel Galípolo ressaltou que a autoridade monetária não tem oferecido qualquer indicação antecipada sobre os próximos passos. Segundo ele, a condução da política de juros seguirá “integralmente guiada pelos dados”. Além disso, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador preliminar do PIB, mostrou retração de 0,2% em setembro frente a agosto, reforçando sinais de desaceleração no ritmo da economia.

No setor bancário, apenas o Banco do Brasil (BBAS3) abriu em alta, avançando 0,49%. Já Santander (SANB11) recuava 0,24%, enquanto Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) também registravam queda, de 0,15% e 0,12%, respectivamente. Em relação as varejistas, a Americanas (AMER3) foi a única que abriu o pregão em alta com 1,17%. A Magazine Luiza (MGLU3) e a C&A (CEAB3) abriram respectivamente com -2,08% e -1,89%.

Cenário internacional

A expectativa pelo balanço da Nvidia, que será divulgado na quarta-feira, deve definir o tom para as ações de tecnologia, especialmente após as recentes preocupações do mercado sobre uma possível sobrevalorização das empresas ligadas à inteligência artificial. Paralelamente, as apostas de que o Federal Reserve promoverá um corte de juros em dezembro diminuíram para abaixo de 50%, após novas declarações de dirigentes do banco central americano sinalizando resistência a uma flexibilização adicional.

Bruno Yamashita, analista de Alocação e Inteligência da Avenue, destaca que os resultados das grandes varejistas devem atrair atenção extra. “Os investidores, nesta semana, vão olhar com cuidado para os números de Home Depot, Target e Walmart. Esses balanços ajudam a mostrar como está o comportamento da classe média americana”, afirmou.

Às 11h, o dólar era negociado a 5,30 reais. Em Nova York, o Dow Jones Futuro recuava 0,03%, enquanto o S&P Futuro avançava 0,15% e o Nasdaq Futuro subia 0,35%.

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