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Bolsa cai 2,9% e tem o menor valor em um mês puxada por cenário externo

Dados ruins da indústria dos EUA derrubaram pregões mundo afora, e Previdência desidratada não ajudou a conter a queda. Dólar caiu 0,7%, vendido a R$ 4,13

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 15h33 - Publicado em 2 out 2019, 17h44

Apesar da aprovação em 1º turno da reforma da Previdência no Senado, o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, sofreu forte queda. Nesta quarta-feira, 2, o índice fechou em baixa de 2,90%, aos 101.013 pontos, menor patamar em um mês. Em 3 de setembro, a bolsa havia registrado 99.680 pontos. A queda acentuada foi puxada por um dia ruim no exterior com o temor de desaceleração global após dados de recuo da indústria americana. O indicador ruim nos EUA fez com que o dólar perdesse força ante moedas mundiais. Com isso, recuou 0,7% frente ao real e fechou o dia cotado a R$ 4,13, menor cotação em três semanas.

Nesta quarta-feira, o indicador que mede a atividade da indústria nos Estados Unidos, o ISM teve o pior resultado para um mês em mais de uma década. O índice caiu de 49,1 em agosto para 47,8 em setembro. Em setembro de 2009, ainda durante a recessão americana, o indicador havia registrado 46,3 pontos. O dado derrubou bolsas mundo afora. Na Europa, a bolsa de Londres recuou 3,23%. Em Frankfurt, o tombo foi de 2,76%. E em Paris, a queda registrada foi de 3,12%. Nos Estados Unidos, o S&P recuou 1,79% enquanto o Dow Jones caiu 1,86% no dia.

O economista-chefe da Necton, André Perfeito, afirmou que a desaceleração da indústria americana acende um alerta mundial sobre a desaceleração das economias, em um cenário de guerra comercial. “Só a queda nas taxas de juros não estão sendo suficientes”, analisou. 

Segundo o economista, o dia ruim poderia ser amenizado com a aprovação da reforma da Previdência. Porém a desidratação no Senado, mostrando problemas na articulação política, não ajudaram a melhorar o humor dos investidores. “A reforma foi aprovada em um sistema de barganha, ainda tem o segundo turno indeterminado com a reclamação sobre a articulação do governo e muitas promessas no meio do caminho.” Com a aprovação do destaque que mantém as regras do abono salarial como são atualmente, houve uma queda de 76,4 bilhões de reais no impacto fiscal da medida, em dez anos. 

Rafael Cardoso, economista-chefe da Daycoval Asset Management, seguiu a mesma linha. “O recado dado para o governo é de atenção para que a articulação política não se limite ao que foi prometido anteriormente. É necessário cumprir as promessas. O mercado, desta forma, reage negativamente, pois é uma sinalização de que a articulação política ainda tem algumas rusgas. No início do governo, esse era um dos temores do mercado.”

(Com Reuters)

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