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Ibovespa avança a 156 mil pontos com foco em Galípolo e expectativa por corte do Fed

Audiência do presidente do BC e debate sobre aposentadoria especial no Senado elevam a tensão fiscal; exterior mira decisão de juros nos EUA

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 nov 2025, 10h50

O Ibovespa iniciou a sessão desta terça-feira (25) em alta, alcançando a faixa dos 156 000 pontos, em um pregão marcado pela atenção renovada às declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. No exterior, cresce a convicção de que o Federal Reserve poderá cortar juros em dezembro, movimento reforçado por falas recentes de dirigentes da autoridade monetária norte-americana.

 Na segunda-feira, o presidente do BC destacou que a instituição ainda considera o patamar de inflação elevado e, por isso, mantém a política monetária em terreno restritivo. O Senado também deverá votar, nesta quarta-feira, o projeto que estabelece regras para a aposentadoria especial de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, pauta que reacendeu preocupações fiscais. O Ministério da Previdência estima impacto de 24,72 bilhões de reais, embora projeções internas do governo apontem que o custo pode ser muito maior, chegando a 200 bilhões de reais. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, classificou o efeito do PLP como “muito grande” e afirmou que a aprovação é considerada provável.

Entre as ações de maior peso, os grandes bancos abriram o dia no campo positivo. O Banco do Brasil (BBAS3) liderava os ganhos, com alta de 1,14%, seguido por Santander (SANB11), em avanço de 1,06%. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) também registravam desempenhos firmes, com valorizações de 0,95% e 0,90%, respectivamente. O subsetor de varejo acompanhava o movimento, com C&A (CEAB3) à frente, subindo 2,50%, seguida por Americanas (AMER3), com 2,48%, e Lojas Renner (LREN3), com 1,32%.

Cenário internacional

No ambiente externo, as expectativas de um novo corte de juros nos Estados Unidos ganharam força após declarações do diretor do Fed, Christopher Waller, que avaliou que os indicadores recentes confirmam uma desaceleração suficiente no mercado de trabalho para justificar mais uma redução de 0,25 ponto. A fala se somou às observações do presidente do Fed de Nova York, John Williams, que já havia indicado, na sexta-feira, que a decisão de dezembro permanece aberta.

A probabilidade de corte capturada pelo FedWatch, da CME, saltou para 81%, ante 42,4% há uma semana. Os investidores ainda vão analisar nesta terça-feira dados atrasados de vendas no varejo, inflação ao produtor, mercado imobiliário e confiança do consumidor, indicadores que, no entanto, tendem a ter impacto limitado sobre as apostas de política monetária. E, do lado corporativo, Nvidia virou foco de tensão após queda superior a 3% no pré-mercado, pressionada por rumores de que a Meta estaria negociando chips com a Alphabet. Segundo Bruno Yamashita, analista de Alocação e Inteligência da Avenue, esse movimento ajudou a “puxar para baixo” o Nasdaq na pré-abertura. “O mercado acordou com tom misto. A queda de mais de 3% na Nvidia no premarket, depois da notícia de que a Meta poderia comprar chips da Alphabet, acabou pesando sobre o índice de tecnologia.”

Às 11h, o dólar operava em 5,36 reais. Em Nova York, os futuros das bolsas recuavam levemente: Dow Jones em -0,01%, S&P 500 com queda de 0,05% e Nasdaq em baixa de 0,10%.

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