Ibovespa opera em alta com 142 mil pontos e dólar cai para R$5,33
Investidores se mantêm atentos a cenário internacional nos Estados Unidos e na França

O Ibovespa abriu o pregão nesta quinta-feira (9) em alta com 142 000 pontos com investidores atentos aos desdobramentos da derrota sofrida pelo governo com a queda da MP alternativa ao IOF, além de ficarem de olho em dados de inflação e falas do presidente Lula, do Banco Central e do Federal Reserve.
Em relação as ações, os grandes bancos todos abriram o pregão com ganhos com o Banco do Brasil (BBAS3) com maior alta de 0,57%, seguido do Bradesco (BBDC4) com 0,47%, Itaú (ITUB4) com 0,39% e por último o Santander (SANB11) com 0,32%. Já as varejistas algumas abrem em alta e outras no negativo. Americanas (AMER3) e a Petz (PETZ3) abrem com respectivamente 0,87% e 0,27%. Em vermelho a Magazine Luiza (MGLU3) com -0,66% e Vivara (VIVA3) com -0,62%.
Cenário internacional
A cautela permanece em torno das situações políticas na França com a recém saída do ex-primeiro-ministro, Sébastien Lecornu. O país teve quatro primeiros-ministros em um intervalo de um ano. Além disso, os investidores ainda estão de olho nas falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, para avaliar se o banco central dos Estados Unidos está mais inclinado a evitar a inflação ou a proteger o mercado de trabalho. O dólar iniciou o dia em queda valendo 5,33 reais. Em Nova York, o Dow Jones Futuro avança 0,02%, o S&P Futuro sobe 0,03% e o Nasdaq Futuro tinha queda de 0,02%.
Segundo Bruno Yamashita, Analista de Alocação e Inteligência da Avenue, um ponto importante que precisa ser comentado é o início da temporada de resultado do terceiro trimestre de 2025 nos Estados Unidos. “Vai ser bastante importante acompanhar porque o mercado vai conseguir pegar qual tem sido o sentimento das empresas e a visão delas, tanto agora quanto daqui para frente em termos de como eles têm visto a demanda, como eles têm visto a pressão de custo ou se eles estão vendo alguma pressão de custo por causa das tarifas”, explica. Além disso, Bruno também destaca que o índice dólar DXY teve uma leve alta no último mês ficando por volta de 1% em relação as moedas de países desenvolvidos.