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Ibovespa abre em alta: Ambiente externo favorável empurra o índice

Bolsa voltou a bater a máxima intradia e mira o recorde de pontos também no fechamento. Na véspera, o índice fechou em 134.153

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 ago 2024, 10h25 - Publicado em 16 ago 2024, 10h23

O Ibovespa abriu o pregão desta sexta-feira, 16, em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,4%, a 134.691 pontos, por volta de 10h20 da manhã. Com a abertura em alta, o Ibov bate novamente a máxima intradia, que era de 134.5 mil pontos, atingida ontem. 

A bolsa brasileira mira bater sua máxima histórica também no fechamento. Na véspera, o principal índice acionário da bolsa brasileira fechou aos 134.153,42 em sua oitava alta consecutiva. Com isso o indicador encostou na máxima histórica, de 134.193,72 pontos, alcançada em dezembro do ano passado.

O destaque do noticiário macroeconômico desta manhã está com com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB do BC. A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho, fechando o trimestre marcado pela calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul com crescimento acima de 1%. 

Porém, o que puxa de fato o crescimento da bolsa é o mercado externo. A expectativa de que o Federal Reserve, o banco central americano, inicie um ciclo de cortes de juros tem contribuído para que o índice navegue por águas mais tranquilas, apesar dos desafios domésticos como a questão fiscal. 

O pano de fundo dessa performance robusta tem sido o ambiente externo. O temor de uma recessão nos Estados Unidos, que havia desencadeado a “segunda-feira sangrenta” no dia 5 de agosto, foi temporariamente aliviado. Dados recentes da economia americana, como os números de varejo e auxílio-desemprego divulgados na quinta-feira, mostram que a economia ainda está aquecida.

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Esses indicadores reduziram as expectativas sobre a magnitude dos cortes de juros, de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto, mas confirmaram que o afrouxamento monetário está a caminho. “Esse cenário mais benigno no exterior tem atraído novamente investidores estrangeiros para a B3, ajudando a sustentar e elevar os preços à medida que esses investidores retomam o interesse pelo nosso mercado”, avalia Junior Reginatto, chefe de renda variável da Nippur Finance.

Projeções de analistas e bancos reforçam o otimismo quanto ao futuro do Ibovespa. Estimativas da XP, realizadas no final de julho, indicam que o índice pode alcançar 147 mil pontos até o final do ano. O Itaú, por sua vez, projeta um valor ainda mais alto, próximo a 150 mil pontos, sinalizando que o mercado continua a enxergar potencial de valorização. Esse otimismo é amplamente impulsionado pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, o que tende a beneficiar os mercados emergentes. 

No contexto doméstico, a possibilidade de um aumento dos juros no Brasil não parece ser um obstáculo significativo para a continuidade da valorização da Bolsa. 

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Os resultados financeiros das empresas brasileiras também têm contribuído para o impulso do Ibovespa. Segundo levantamento do BTG Pactual, cerca de 65% das empresas que já divulgaram seus balanços apresentaram resultados sólidos no segundo trimestre de 2024, reforçando a confiança no cenário corporativo brasileiro.

No entanto, a realização desse cenário otimista depende também da política interna. O governo enfrenta um impasse com o Congresso na tentativa de aumentar a arrecadação e cumprir a meta de déficit zero.

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