Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Haddad trata da Argentina em reunião com secretária dos EUA

Em agenda com Janet Yellen, ministro tratou da crise econômica na Argentina, pedindo integração entre os dois países e o FMI

Por Pedro Gil Atualizado em 12 Maio 2023, 22h33 - Publicado em 11 Maio 2023, 09h57

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma agenda com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen. E grande parte da conversa não foi centrada em problemas do país, mas sim dos nosso vizinhos: a Argentina. O ministro afirmou que a solução para tirar a Argentina da crise econômica passa pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e que uma integração mais profunda entre Brasil e EUA pode ajudá-los. “A Argentina é um país muito importante no mundo e particularmente na América do Sul. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem juntos no apoio, isso pode facilitar muito as coisas para eles”, disse, em conversa com jornalistas no Japão, onde participa de reuniões do G7, em Niigata.

O assunto pegou Yellen de surpresa, admitiu Haddad, mas uma das coisas pelas quais o presidente Lula está indo ao G7 é para tratar desse assunto. “Para nós, é uma questão fundamental que esse problema seja endereçado”, afirmou.

Além disso, o ministro também afirmou que os Estados Unidos não têm objeção aos acordos comerciais do Brasil com a China. “Mas eu manifestei desejo de nos aproximarmos mais. Brinquei que o Brasil se vê como um país nearshore, não só friendlyshore, apesar da distância, e deveríamos nos preocupar com a integração das Américas”, disse. Nearshore é expressão em inglês usada para se referir à estratégia das empresas de levar a produção para mais próximo dos mercados onde os produtos serão vendidos. Friendlyshore segue a mesma lógica, mas com países mais afinados historicamente.

Além da agenda com autoridades estrangeiras, Haddad tem aproveitado a viagem para se reunir com empresários locais. Segundo ele, o ambiente de negócios é pauta prioritária de investidores japoneses que querem vir ao Brasil. “A reforma tributária interessa demais a eles, bem como as exportações do Brasil ao Japão. O acordo com o Mercosul está na ordem do dia para os empresários japoneses”, disse.

Levantamento feito pela CNI demonstrou que o país asiático aplica uma tarifa média de 6% aos produtos brasileiros. Porém, em produtos da agroindústria, a média tarifária atinge 16%. Por isso, o fluxo comercial tem retraído.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.