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Haddad: ‘Estamos trabalhando para que o PIB cresça mais de 2%’

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de 1,5% para 1,7% estimativa de crescimento do Brasil neste ano

Por Pedro Gil Atualizado em 30 jan 2024, 19h57 - Publicado em 30 jan 2024, 19h54

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil pode crescer acima de 2% neste ano, após surpresa positiva em 2023. A afirmação foi dada em entrevista a jornalistas em Brasília. “Estamos trabalhando com crescimento superior e estamos trabalhando para que isso aconteça”, disse. “Os números deste ano estão bastante razoáveis. Estamos confiantes de que poderemos ter um ano acima das expectativas”, completou. Nesta terça-feira, 30, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alterou de 1,5% para 1,7% a estimativa de crescimento da economia em 2024.

O ano de 2023 deve terminar com crescimento de 3%, contrariando as expectativas iniciais do mercado, que previa, no início de janeiro, crescimento de menos de 1%. É o terceiro ano seguido que as expectativas dos agentes financeiros são frustradas pelo desempenho da economia real.

Apesar do otimismo, nem só de boas notícias vive o governo neste início de ano. Apesar de o presidente ter estabelecido como meta para 2023 a criação de 2 milhões de empregos com carteira assinada, o resultado do acumulado do ano não chegou a 1,5 milhão de vagas registradas, uma queda de 35%,7 em relação a 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro.

O déficit em 2023 foi de 230 bilhões de reais, o que equivale a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado nominal não é bom, já que o governo esperava registrar déficit equivalente a 1% do PIB, mas o acréscimo foi resultado da decisão de pagar os precatórios (dívidas da União com trânsito em julgado) e do acordo feito com governadores a respeito do ICMS sobre combustíveis. “A dívida é consequência do déficit primário e dos juros. O pagamento do precatório deu quase 1% do PIB a mais do que teria acontecido esse ano. O fato de não estar no balanço só aconteceu porque é a primeira vez na história que a União dá calote nos precatórios”, disse Haddad. “A dívida já existia, mas não foram pagas na forma que determina a Constituição. Pagamos um calote. Não podemos ser responsabilizados por isso. Está havendo um mal entendido. Estamos botando ordem e dando transparência daquilo que foi herdado em 2022”, completou.

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