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Haddad comemora PIB do 1º tri e elogia atuação do Banco Central

Ministro, que está na Itália, citou trabalho técnico da autarquia para as decisões sobre as taxas de juros

Por Luana Zanobia Atualizado em 5 jun 2024, 17h18 - Publicado em 4 jun 2024, 15h41

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou interesse em avançar com o acordo Mercosul-União Europeia, defendeu a criação de uma taxa global para tributar os super-ricos e aproveitou para enaltecer os feitos da economia brasileira, inclusive elogiando o trabalho do Banco Central. As afirmações foram feitas nesta terça-feira durante sua participação no workshop “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, organizado pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, durante sua viagem à Itália.

Na viagem, Haddad também se encontrará com o papa Francisco para discutir a taxação dos super-ricos.

“Continuamos mantendo a projeção de crescimento para o ano em torno de 2,5%. De fato, a maioria das instituições está revisando o PIB brasileiro para cima. Inicialmente, imaginávamos um crescimento de 2,2%, mas após refazermos as contas, ajustamos para 2,5%”, disse. Ele mencionou que ainda há uma pequena incerteza relacionada ao impacto dos eventos recentes no Rio Grande do Sul sobre o crescimento econômico e as contas nacionais. Vale lembrar que a economia gaúcha representa cerca de 7% da economia nacional, portanto, é relevante para o Brasil.

Ele também falou sobre o ciclo de cortes que começou em agosto do ano passado e a discussão técnica em andamento no Banco Central sobre a taxa terminal. “Acredito que o Banco Central tem muita confiança técnica. Temos pessoas qualificadas que tomarão a melhor decisão, levando em consideração todos esses fatores e com o desejo, que é um desejo do governo e do país, de manter a inflação em níveis baixos e continuar a perseguir a meta de inflação”, disse.

Ao considerar a inflação de 2022, que superou dois dígitos, e olhar para a inflação atual, abaixo de 4%, Haddad destacou que o Brasil teve sucesso em termos de combate à inflação. “Eu sempre faço questão de destacar este esforço nacional que foi feito por toda a área econômica para transformar este desejo em realidade e manter a inflação em queda persistente ao longo dos últimos dois anos”, disse.

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Mercosul-UE

Na viagem, Haddad aproveitou para falar sobre o empenho do Brasil em selar o acordo com a União Europeia. “Reconhecemos que este é um passo extraordinário, dadas as atuais condições geopolíticas e econômicas”, disse Haddad. Ele enfatizou a necessidade de impulsionar um desfecho para que isso finalmente aconteça. “Apesar de quase duas décadas de negociações, acredito que há um amadurecimento mútuo e a convicção de que juntos podemos alcançar mais. Nossas economias são complementares e temos muito a ganhar com essa parceria. O objetivo deste acordo vai além do simples aspecto econômico”, acrescentou.

Quanto à taxação dos super-ricos, Haddad afirmou que só faz sentido em escala global, caso contrário, não será eficaz. “Este é o começo de uma jornada. No entanto, é um ponto de partida muito importante que a França e a Espanha já se declararam favoráveis a debater o tema. E os demais países acabarão sendo chamados a se manifestar”, disse.

Ele acredita que, independentemente do resultado deste ano, a ideia veio para ficar. “Ela não vai sair da agenda política internacional. Ela será discutida e será viabilizada”, afirmou. Isso porque o mundo está enfrentando desafios que são globais, não são de um país específico. Os temas citados na abertura, combate à fome e à pobreza, endividamento dos países de baixa renda, a questão da mudança climática, todos exigem pensar em novos mecanismos”, completou.

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