Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Guerra comercial entre China e EUA marca início de cúpula do Brics

Expectativa é que bloco de países emergentes defenda os órgãos multilaterais internacionais, como a OMC, hoje dirigida por um brasileiro

Por Da Redação
Atualizado em 25 jul 2018, 08h09 - Publicado em 25 jul 2018, 08h07

Começando nesta quarta-feira, em Johannesburgo, na África do Sul, a cúpula do bloco de países emergentes Brics – formada pelo país, Brasil, Rússia, Índia e China – será a primeira desde o início da guerra comercial entre os chineses e os Estados Unidos de Donald Trump. A expectativa é que os Brics manifestem seu apoio aos órgãos de arbitragem internacional, por vezes desrespeitados pelos americanos, em especial a Organização Mundial do Comércio (OMC), hoje dirigida por um brasileiro, Roberto Azevêdo.

“Há temas importantes que serão tratados na declaração pelos líderes. Eu destacaria a defesa do multilateralismo, em função do que ocorre hoje no mundo, tensão sobre as organizações multilaterais, em particular sobre a OMC”, disse o subsecretário-geral da Ásia e do Pacífico e responsável pelo Brics no Itamaraty, o embaixador Henrique Sardinha Pinto.

Segundo ele, é uma preocupação do Brasil e dos parceiros do grupo fazer uma manifestação “bastante firme e segura” em defesa dos princípios que norteiam o multilateralismo. Ele nega que esse seja um pedido da China para os demais, como havia dito, ainda no Brasil, o ministro Kenneth Félix da Nóbrega, diretor do Departamento de Mecanismos Inter-regionais do Itamaraty.

A crítica a medidas protecionistas, como as taxações mais altas de produtos importados adotadas por Trump, não é nova no Brics, mas essa será, no entanto, o primeiro comunicado conjunto após o início da guerra comercial que travam as duas maiores potências do planeta.

Crescimento

O ministro do Comércio e Indústria da África do Sul, Rob Davies, falou sobre as expectativas para a cúpula nesta terça. Davies exaltou o “enorme crescimento” da economia do Brics nos “últimos anos”, ressaltando que, em uma década, o bloco passou de 12% para 26% do PIB mundial.  Ele também defendeu “aprofundar e fortalecer a colaboração em nossos países”.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, será o primeiro chefe de estado a falar, seguido pelos presidentes do Brasil, Michel Temer, da China, Xi Jinping, e do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente russo Vladimir Putin não deve participar da primeira sessão e é esperado apenas na quinta-feira.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.