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Grécia está a ponto de fechar acordo para evitar calote

O governo grego está em fase de negociação com os credores privados um perdão de 100 bilhões de euros, de uma dívida que soma 350 bilhões

Por Da Redação
27 jan 2012, 12h46

A Grécia e seus credores privados devem chegar a um acordo neste fim de semana, ou até mesmo nesta sexta-feira, para evitar um calote do país. A informação é do comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, que se pronunciou sobre o assunto durante o Fórum Econômico Mundial (WEF), que acontece em Davos (Suíça). Rehn destacou que o acordo está próximo de ser fechado e complementou: “No pior dos cenários, o fecharemos até o final do mês”.

O governo grego está em fase de negociação com os credores privados um perdão de 100 bilhões de euros, de uma dívida que soma 350 bilhões. Mesmo que o acordo não seja realizado de acordo com o interesse da Grécia, Rehn afirmou que a Grécia não gerará perdas a investidores privados, uma vez que os países da zona do euro em dificuldade poderão recorrer ao fundo de resgate criado para enfrentar situações semelhantes.”A participação do setor privado não será solicitada para nenhum outro país da União Europeia”, disse.

No mesmo debate, o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schaeuble, mostrou-se otimista com relação ao caso grego, mas advertiu que o nível de dívida não deve superar os 120% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Atualmente, essa porcentagem é de 160%. “Sei que muitos dos participantes creem (no default grego) há tempos, mas estou convencido de que todos cumprirão com o acordo”, disse.

O presidente do maior banco alemão, o Deutsche Bank, Josef Ackermann, também se mostrou confiante com relação à solução para a Grécia e cifrou em quase 70% o nível de perdão pedido aos bancos que possuem dívida grega. Já em Bruxelas, o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, reiterou a negativa de seu país em aumentar a ajuda dos credores públicos à Grécia.

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EUA sinaliza apoio a UE – Um dia depois do Fed atrelar à crise da Europa ao recuo da previsão de crescimento dos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os sinais da economia indicam que o pior já passou. “A Europa está fazendo progressos”, afirmou.

“Temos três governos (italiano, espanhol e grego) fazendo coisas difíceis e o BCE sabe o que tem que fazer”, disse Geithner. O secretário se referiu às medidas de austeridade implementadas nos governos europeus. Geithner disse ainda que seu país está disposto a aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde que a UE seja “capaz de encontrar a vontade política e chegue a um consenso para construir medidas de proteção mais eficazes”.

(Com agência France-Presse)

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