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Governo planeja destinar R$ 65 bi a etanol em quatro anos

Parte dos recursos deve vir do BNDES; Planalto quer ainda maior participação do sistema bancário nacional para ajudar a ampliar os investimentos no setor

Por Da Redação
24 fev 2012, 14h41

O governo lançou nesta sexta-feira um plano que prevê financiamentos da ordem de 65 bilhões de reais até 2015 ao setor de cana-de-açúcar com o objetivo de expandir a oferta da matéria-prima para produção de etanol no Brasil, informou o Ministério da Agricultura.

O plano visa expandir a fabricação do biocombustível após uma queda de quase 20% na produção na atual temporada no centro-sul do Brasil – região que responde por cerca de 90% da moagem da cana, que sofreu efeitos de problemas climáticos e do envelhecimento dos canaviais, após anos de investimentos insuficientes. A proposta do ministério é atender “à crescente demanda nacional e o potencial do mercado externo por etanol”.

Na atual temporada, os motoristas de carros flex optaram em sua maioria pela gasolina, que ficou mais competitiva na comparação com o etanol hidratado – em meio à alta dos preços do biocombustível decorrente da quebra de safra e do controle da cotação do combustível fóssil pelo governo. Com capacidade de refino insuficiente, a Petrobras passou a importar gasolina para atender o mercado.

A fonte dos recursos do programa ainda não está totalmente definida. Contudo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já tem um programa de 4 bilhões de reais para a renovação dos canaviais em 2012 , é uma das instituições que ofertará crédito, segundo o ministério.

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Poupança rural – O governo também deverá exigir que o setor bancário destine maior volume dos recursos obrigatórios ao financiamento do setor sucroalcooleiro. É que algumas instituições financeiras oferecem uma modalidade de investimento chamada ‘poupança rural’, cujo ‘funding‘ tem de ser destinado por lei ao crédito rural. Provavelmente, o reforço aos usineiros virá desta linha. O maior operador deste tipo crédito é o Banco do Brasil, com mais de 90% da captação, seguido por bancos de cooperativas, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.

Uma definição sobre essas e outras questões poderá ocorrer na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira que vem, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, que acrescentou que o plano para a expansão do etanol já está previamente acordado com outros ministérios, como Minas e Energia e Fazenda.

(com Reuters)

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