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China orienta empresários a ocuparem vácuos no mercado russo

Embaixador chinês na Rússia afirmou a empresários que atuam no país que o momento é de ocupar oportunidades, com a saída de empresas internacionais

Por Larissa Quintino Atualizado em 22 mar 2022, 19h31 - Publicado em 22 mar 2022, 10h30

A saída de empresas ocidentais da Rússia desde que Vladimir Putin iniciou sua ofensiva militar à Ucrânia tem sido uma das principais retaliações aos planos do Kremlin. Mas, há quem veja o movimento como uma oportunidade. O embaixador da China na Rússia orientou empresários chineses que atuam no país de Putin para que eles “preencham o vazio” no mercado local, afirmou a Associação de Promoção da Cultura Confúcio da Rússia em sua conta oficial do WeChat. 

“A atual situação internacional é complexa. Grandes empresas enfrentam grandes desafios ou mesmo interrupções nas cadeias de pagamento e fornecimento”, disse Zhang Hanhui, segundo o post, que inclui fotos da reunião. “Este é um momento em que as empresas privadas, pequenas e médias podem desempenhar um papel.”

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse nessa terça-feira, 22, em Pequim que “China e Rússia estão conduzindo uma cooperação mutuamente benéfica em economia e comércio”, sem reconhecer a reunião do embaixador em Moscou, afirmou a Bloomberg.

A reunião entre o embaixador chinês com os empresários em Moscou ocorreu no mesmo dia que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou Xi Jinping sobre “implicações e consequências” caso Pequim apoiasse a invasão russa à Ucrânia. No domingo, o embaixador da China nos Estados Unidos, Qin Gang, disse que a China fará “de tudo” para parar o conflito entre Rússia e Ucrânia, mas vê acordos de paz mais efetivos que sanções nessa situação.

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Embora a China tenha criticado as sanções e prometido manter “relações comerciais normais” com a Rússia, as principais empresas chinesas até agora parecem estar cumprindo as penalidades, já que há bloqueios para transações no sistema Swift além de gargalos logísticos que dificultam muito a relação com a Rússia.  

Zhang disse que o governo chinês está encontrando maneiras de se ajustar aos desafios de logística e pagamento na “nova situação”, em uma aparente referência ao regime de sanções. O enviado chinês deu exemplos não especificados e aconselhou os participantes a “se adaptarem” à nova realidade o mais rápido possível.

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