Golpistas criam site com promoções falsas do Extra
Ataques utilizam a reputação de grandes marcas para roubar números de cartão de crédito ou induzir vítimas a pagar por produtos que não existem
Mais um caso de golpe utilizado sites falsos de grandes marcas foi registrado. Uma falsa página da varejista Extra que vem circulando no Facebook anuncia uma “promoção de Black Friday prorrogada” para atrair usuários. Uma das ofertas é de iPhone 7 de 32 GB por 999 reais. A página real, no entanto, não vende o produto por menos de 3.199 reais.
A Black Friday é promoção que acontece na última sexta-feira de novembro, quando lojas físicas e virtuais fazem ofertas especiais para os consumidores, dando, normalmente, descontos generosos. Porém, esse evento ocorre só uma vez por ano – no caso de 2017, foi no dia 24 daquele mês.
Para chamar a atenção, golpistas se aproveitam da data e criam sites com visuais idênticos aos originais de lojas famosas, oferecendo promoções muito abaixo do mercado. Também utilizam as redes sociais para divulgar as ofertas fraudulentas e fazer com que elas se espalhem rapidamente por meio de compartilhamentos.
Segundo o DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime da PSafe, o intuito desse tipo de ataque é roubar dados dos cartões de crédito ou fazer com que a vítima pague um boleto via depósito em dinheiro diretamente na conta do hacker.
“Para não cair nesse tipo de armadilha, os especialistas em segurança do DFNDR Lab recomendam ao usuário instalar uma solução de segurança com bloqueio de phishing (páginas maliciosas) em seus dispositivos móveis”, afirma a instituição. O antivírus em forma de aplicativo oferecido pela empresa, chamado DFNDR Security, realiza mais de 4.000 bloqueios por dia apenas de páginas falsas no Facebook, segundo a empresa.
Outra dica é sempre verificar a URL do site. No caso do site falso do Extra, a página exibe o nome da marca, mas o link que dá acesso a ela parece ser da Black Friday do Carrefour.
Os especialistas também aconselham o usuário a desconfiar de promoções exageradas e entrar em contato diretamente com a empresa que estaria fazendo a oferta via canais oficiais para certificar a sua veracidade. “Jamais realizar compras, disponibilizar dados pessoais ou propagar links antes de fazer esta checagem”, afirma a PSafe.