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Gestão Pochmann sugere ser alvo de ataques por apurar denúncia no IBGE

Crise no instituto ganha novo capítulo com publicização de denúncia contra servidores

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2025, 18h27

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 24, a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocupada pelo economista Marcio Pochmann, sugere que é alvo de críticas por investigar uma denúncia de ilícito contra servidores do instituto. O episódio sucede uma série de desavenças entre a atual gestão do IBGE e seus servidores, que acusam Pochmann de conduzir o órgão com viés autoritário. No comunicado divulgado nesta sexta, o instituto afirma que, desde outubro de 2024, está apurando a existência de consultorias privadas formadas por servidores do IBGE — algo que partiu de uma denúncia da Procuradoria Federal especializada no instituto.

“A partir de então, se intensificaram a veiculação de notícias e manifestações, pelas mais variadas vias, contra a Administração do IBGE”, diz o comunicado da gestão Pochmann, sugerindo que a investigação estaria motivando a enxurrada de críticas feitas por servidores nos últimos meses. As manifestações do sindicato que representa os funcionários do IBGE e de ex-presidentes do órgão críticos à presidência atual, no entanto, focam na criação de uma fundação de direito privado por Pochmann, a altamente controversa IBGE+ — apelidada de “IBGE paralelo”. Nos últimos dias, uma carta assinada por 134 servidores do instituto veio a público com duras críticas à gestão atual, incluindo a criação da fundação de direito privado.

O IBGE diz que identificou conflitos de interesse na atuação de uma consultoria privada chamada Science, que teria funcionários ativos e inativos do instituto entre seus quadros. O comunicado também afirma que um aporte de de 50 mil dólares do IBGE para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) teria sido repassado para a Science. “A Science, em edital divulgado para a contratação de consultor, indica como local da prestação do trabalho presencial o próprio IBGE, sugerindo a utilização indevida de bens e recursos do IBGE para fins privados”, diz o comunicado.

A gestão Pochmann afirma que a investigação da denúncia não vai interferir no “rigor técnico e metodológico” das pesquisas realizadas pelo IBGE. Sua publicização em meio às críticas sofridas pela gestão do economista — com a sugestão de que há uma ligação entre uma coisa e a outra — promete agravar o mal estar entre a presidência do instituto e os servidores.

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