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Gasolina vira “vilã” no IPCA-15, mas índice mostra inflação controlada

O ponto de maior propulsão para a alta de preços foi o segmento de transportes, com a alta de 3,33% da gasolina

Por Juliana Machado Atualizado em 27 ago 2024, 15h12 - Publicado em 27 ago 2024, 10h17

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) reforçaram o comportamento moderado da chamada “prévia” inflação, sem grandes surpresas em relação à expectativa de analistas e economistas. No ano, a inflação medida pelo IPCA-15 marcou 4,35%, contra um consenso de 4,37%, enquanto, no mês, a inflação foi de 0,19%, ante expectativa de 0,20%.

O ponto de maior propulsão para a alta de preços foi o segmento de transportes, com o aumento de 3,33% da gasolina, observa Felipe Corleta, sócio da assessoria GTF Capital. O item educação também contribuiu para impulsionar o índice, diante da atualização de preços com a virada de semestre no ensino superior.

Entre os fatores de alívio para a inflação estão a queda de 4,5% no preço das passagens aéreas, além da deflação de 0,80% no segmento de alimentação e bebidas. Os preços administrados subiram 0,81%, enquanto os preços livres tiveram deflação de 0,03%.

“A inflação veio controlada, sem grandes surpresas no que se refere a núcleos, que desaceleraram de 0,34% para 0,29%”, afirma o sócio da GTF. Os núcleos são uma medida usada para capturar a tendência dos preços da economia sem considerar choques temporários. Além disso, tanto serviços quanto serviços subjacentes, que vêm sendo apontados pelo Banco Central como um dos responsáveis pela sua postura mais cautelosa, também desaceleraram.

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Os dados do IPCA-15 são um parâmetro importante para o comportamento do IPCA, índice considerado a inflação oficial do Brasil. São indicadores, portanto, relevantes para o direcionamento da política monetária do Banco Central, que hoje se mantém em condições mais apertadas para fazer a inflação voltar para a meta de 3%.

“Em linhas gerais, portanto, o que tivemos hoje foi uma inflação que, ainda que com alguns pontos de pressão, trouxe uma composição benigna”, afirma Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos. “Há dúvidas entre os economistas sobre a necessidade ou não de uma nova alta (de juros). Nesse sentido, se o próximo IPCA vier com uma leitura parecida com a prévia de hoje, talvez fique um pouco mais difícil justificar novas altas na taxa Selic.”

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