G20 termina com apoio dos países aos fundamentos do livre-comércio
Em pronunciamento, o japonês Shinzo Abe, premiê anfitrião, disse que países reconhecem "claros riscos negativos na economia global",
Os países do G20 concluíram, neste sábado 29, sua cúpula com um pronunciamento “em favor dos fundamentos do livre-comércio” e do “crescimento econômico” em meio às tensões globais, de acordo com o Japão, o país anfitrião da reunião.
Os líderes do G20 “estiveram de acordo na sua determinação em favorecer o crescimento econômico” e mostraram sua “ansiedade e descontentamento no contexto da globalização” e pelo “sistema comercial global”, disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao final da cúpula que durou dois dias na cidade de Osaka.
O Grupo dos Vinte “foi capaz de reafirmar os fundamentos do livre-comércio”, segundo Abe, que destacou, em particular, o apoio do G20 para “conseguir mercados abertos, livres e não discriminatórios” e “um campo justo”.
Os líderes também reconheceram os “claros riscos negativos na economia global”, segundo Abe, acrescentando que os países do G20 “concordaram em sua determinação em favorecer o crescimento econômico” e de “reformar a Organização Mundial do Comércio”.
A declaração final acordada pelos líderes aponta “a intensificação das tensões geopolíticas e comerciais”, mas o texto não inclui qualquer menção ao aumento do protecionismo, no atual contexto de conflitos comerciais entre os Estados Unidos e China e outros países.