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Fiat Chrysler e Peugeot aprovam acordo de fusão

Acerto cria o 4º maior fabricante de veículos global em volume, com vendas anuais de 8,7 milhões de unidades e receitas em torno de 170 bilhões de euros

Por Lucas Cunha Atualizado em 18 dez 2019, 09h31 - Publicado em 18 dez 2019, 09h27

A ítalo-americana Fiat Chrysler e a controladora da francesa Peugeot, PSA, anunciaram nesta quarta-feira, 18, a aprovação do plano de fusão anunciado no fim de outubro. O “acordo de aproximação vinculante” prevê a divisão acionária de 50% para cada uma das partes. Com esse movimento, cria-se um grupo que é o quarto maior fabricante de veículos global em termos de volume e o terceiro maior em receita.

De acordo com o anúncio feito pelas montadoras, a companhia combinada terá vendas anuais de 8,7 milhões de veículos, com receitas combinadas de aproximadamente 170 bilhões de euros, lucro operacional recorrente de mais de 11 bilhões de euros e uma margem de lucro operacional de 6,6% – em uma base agregada simples dos resultados de 2018.

A nova associação terá um equilíbrio geográfico maior, com 46% das receitas derivadas da Europa e 43% da América do Norte, com base nos dados agregados de 2018 de cada companhia. A combinação dará à nova companhia a possibilidade de reformular a estratégia em outras regiões.

O grupo terá as marcas Fiat, Jeep, Dodge, Ram, Chrysler, Alfa Romeo, Maserati, Peugeot, DS, Opel e Vauxhall, incluindo carros populares, de luxo, utilitários esportivos e veículos comerciais. PSA e FCA afirmaram que esperam concluir o acordo nas próximas semanas. O negócio criará um grupo com vendas de 8,7 milhões de veículos por ano e que ficará atrás de Volkswagen, Toyota e Renault-Nissan.

O novo grupo terá sede na Holanda e será presidido pelo ítalo-americano John Elkann, atual chefe da Fiat Chrysler, e o cargo de executivo-chefe seria dado ao presidente do grupo PSA, o empresário português Carlos Tavares. “Essa convergência traz valor significativo para todas as partes envolvidas e abre um futuro brilhante para a entidade combinada”, afirmou Tavares em comunicado conjunto das companhias. Confira aqui a entrevista que John Elkann concedeu a VEJA em maio deste ano.

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“A companhia resultante da fusão se beneficiaria das margens entre os mais altos mercados onde estaria presente, baseadas na solidez da Fiat Chrysler na América do Norte e na América Latina, além da PSA na Europa”, afirmam as empresas no comunicado.

Com a fusão, a FCA terá acesso a plataformas mais modernas de veículos da PSA, ajudando o grupo a cumprir normas mais rígidas contra emissão de poluentes, enquanto a PSA, concentrada na Europa, vai se beneficiar dos negócios lucrativos da FCA nos Estados Unidos e em grandes mercados como Brasil.

As duas montadoras, que possuem fábricas de veículos também no Brasil, têm como objetivo economia de 4,1 bilhões de dólares, dos quais 80% estimam alcançar nos primeiros quatro anos do acordo. As empresas não mencionaram o fechamento de fábricas.

(Com Reuters)

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