Cartagena (Colômbia), 14 abr (EFE).- O governo dos Estados Unidos recebeu com cautela o anúncio feito pela China de que ampliará a margem de flutuação do yuan em relação ao dólar para 1%, frente ao limite de 0,5% vigente até agora.
‘Ao longo dos últimos anos pressionamos os chineses para tomarem medidas adicionais para apreciar sua moeda’, explicou conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, que está em Cartagena, na Colômbia, para realização da 6ª Cúpula das Américas.
A China fez ‘alguns progressos’, mas ‘gostaríamos de ver mais movimentos’, frisou Rhodes, que acompanha o presidente de EUA, Barack Obama, na cúpula.
O Banco do Povo da China anunciou neste sábado a decisão, que passará a valer a partir desta segunda-feira. A medida tornará a moeda chinesa mais orientada pelo mercado.
O anúncio chinês ocorreu um mês depois do diretor da instituição, Zhou Xiaochuan, ter afirmado que o banco estava estudando uma ampliação da margem de oscilação do yuan, moeda subvalorizada em relação às outras divisas do mundo.
Ao contrário da maior parte das moedas, o valor do yuan é fixado pelo Banco do Povo, e não em função da oferta e da demanda. Obama criticou a China diversas vezes por manter sua moeda baixa artificialmente, o que beneficia as exportações do país asiático. EFE
mb/dk