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ENTREVISTA-Britânica 3i ensaia estreia em private equity no Brasil

Por Da Redação
18 out 2011, 18h20

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) – O grupo britânico de investimentos 3i, com um portfólio de 18 bilhões de dólares aplicados em 120 empresas de três continentes, está prestes a estrear seu braço de private equity no Brasil.

O conglomerado acaba de inaugurar um escritório no país que elegeu como porta de entrada na América Latina, e onde quer destinar parte dos cerca de 2,5 bilhões de dólares que tem disponíveis para investir.

“Vamos usar parte desses recursos para entrar no Brasil”, disse à Reuters o principal executivo da 3i no país, Marcelo di Lorenzo, nesta terça-feira.

Os alvos são os setores ligados a consumo, serviços financeiros e empresariais, saúde, serviços de telecomunicações e tecnologia, além de serviços industriais e para energia, segmentos onde já é especializada.

O plano é investir de 30 milhões a 100 milhões de dólares em cada operação, para um horizonte de três a sete anos. Segundo di Lorenzo, a 3i está avaliando oito negócios no mercado brasileiro e pelo menos um já está em fase avançada. Por enquanto, a ideia é ter participações minoritárias.

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“Vai ser difícil nos verem comprar o controle de uma empresa e mudar toda a gestão”, disse di Lorenzo. “Isso não é o nosso perfil.”

Mas os planos da 3i vão além da rotina do setor, de levantar fundos, comprar participações, crescer o negócio e depois se desfazer do investimento com lucro.

“Temos dois mandatos: um de investir em empresas locais e outro para abrir aqui filiais de companhias nas quais já investimos no exterior”, disse di Lorenzo.

A 3i –que tem no portfólio desde prestadora de serviços de funerais a empresas de cuidados com animais– tem entre as candidatas a desembarcar mais brevemente por aqui uma companhia que de testes de qualidade (nos moldes da InMetro), outras de varejo e de serviços na área de óleo e gás.

PERFIL

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Egresso da unidade local do sul-africano Standard Bank, onde chefiou a área de private equity após oito anos fazendo o mesmo no Merrill Lynch, di Lorenzo enxerga o Brasil entrando numa segunda grande onda de private equity.

A primeira, no início da década, levou grandes fundos a concluir o ciclo de investimento vendendo a participação que tinham nas empresas por meio de ofertas na Bovespa.

Por uma série de fatores, disse, o ciclo atual deve atrair ainda mais o investidor internacional ao país, com a expectativa de um ciclo longo de expansão da economia e a crescente formalização das empresas.

“Isso é música para os nossos ouvidos”, disse o executivo.

Além disso, avaliou, a competição entre os grandes gestores de fundos no Brasil é menor do que em outros grandes mercados onde a 3i já fincou bandeira, como a China, onde para cada negócio há quatro fundos interessados.

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