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Entenda a importância do rating e do grau de investimento

Brasil perdeu selo de bom pagador, classificação que atrai investimentos ao país, em 2015

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2023, 15h20 - Publicado em 26 jul 2023, 10h51

A agência de classificação de risco Fitch Rating elevou de BB- para BB a nota de crédito do Brasil. A classificação, chamada de rating soberano, é um indicador da capacidade de um país pagar suas dívidas, ou seja, indica qual o risco de o país dar um calote. As notas são dadas pelas grandes agências – além da Fitch, a Moody’s e a Standard & Poor’s. 

O Brasil recebeu grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador, em abril de 2008, no governo Lula 2; mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff. Essa certificação dá segurança para os investidores aplicarem recursos em determinado país. Há fundos de investimentos internacionais que só podem aplicar recursos em países que tenham essa classificação.

As agências de risco usualmente atribuem notas para as dívidas de curto e longo prazo, em moeda local e estrangeira. A nota para a emissão de títulos de longo prazo em moeda estrangeira é a mais comumente usada como referência para definir a classificação de risco do país. A escala usada pelas agências é representada por letras e sinais matemáticos (o menos e o mais). As notas costumam ir de D (a mais baixa) a AAA (a mais alta). Essas notas são classificadas pelo mercado como grau especulativo (D até BB+) e grau de investimento(BBB- até AAA).

Na nota da Fitch Rating, revisada nesta quarta-feira, o Brasil está em BB, a duas notas do grau de investimento (BB+ e depois o BB-). Na S&P, a nota é BB-. Já a Moody’s utiliza outra modulação para as notas, mas que seguem a mesma lógica. Nessa agência, a classificação brasileira é Ba2, o grau especulativo, que vai até Ba1. Para o grau de investimento, é preciso alcançar o Baa3.

Apesar da melhora na nota da Fitch, o Brasil ainda está abaixo da classificação de países vizinhos, para ficar só na América do Sul. O Chile tem nível “A” (S&P: A; Moody’s: A2; Fitch: A-), podendo acessar crédito de qualidade alta e com baixo risco, e também Peru, Uruguai, Colômbia e Paraguai, nessa ordem, estão mais bem classificados que o Brasil. Já a Bolívia, o Equador, a Argentina e a Venezuela, em ordem decrescente, estão abaixo do Brasil nas avaliações das agências de medição de risco.

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