Após queda, dólar volta a subir e opera na casa dos 4,12 reais
Na segunda-feira (27), a moeda americana fechou a R$ 4,0812, queda de 0,57%, em um movimento favorecido pelo acordo comercial entre Estados Unidos e México
O dólar recuperou a queda no pregão de ontem e voltou a operar na casa dos 4,11 reais nesta terça-feira 28, com a cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral brasileiro.
Às 10h49, a moeda americana avançava 0,99%, a 4,1217 reais, depois de registrar a mínima de 4,0623 reais.
Ontem, o dólar fechou a 4,0812 reais, queda de 0,57%, em um movimento favorecido pelo acordo comercial entre Estados Unidos e México. Esse bom humor chegou a pesar sobre a moeda americana contra o real no início desta terça, mas perdeu força no mercado doméstico diante da apreensão eleitoral.
“Se o cenário externo não estivesse favorável, o dólar aqui estaria ainda mais pressionado. Há muita coisa pela frente”, avaliou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, referindo-se às eleições.
Na segunda 27, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que analisará em julgamento virtual em setembro um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra uma decisão do plenário da corte, que negou habeas corpus ao petista no início de abril.
Está previsto ainda para esta terça-feira o julgamento, pela Primeira Turma do STF, de denúncia que pode tornar o candidato Jair Bolsonaro (PSL) réu por racismo e manifestação discriminatória contra quilombolas, indígenas e refugiados.
Embora não haja nenhum tipo de impedimento à candidatura de Bolsonaro à Presidência caso se torne réu, a situação amplia a cautela dos investidores devido a um cenário de insegurança jurídica.
Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto no cenário em que Lula não está na disputa, também seguirá no foco uma vez que dará entrevista ao Jornal Nacional, um dia depois de Ciro Gomes (PDT) ter inaugurado o ciclo de conversas.