Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar abre em queda e opera por volta dos R$ 3,95

Moeda reage à intensa ação do Banco Central (BC), que aliviou boa parte da pressão sentida no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões

Por Da Redação
25 set 2015, 10h37

O dólar abriu em queda e chegou a cair abaixo de 3,90 reais nesta sexta-feira, reagindo à intensa ação do Banco Central (BC), que aliviou boa parte da pressão sentida no mercado brasileiro de câmbio nas últimas sessões. Às 14h49, o dólar recuava 0,83%, a 3,9580 reais na venda, após marcar na véspera a maior queda desde o fim de 2008, de 3,73%. Na mínima da sessão, a moeda americana atingiu 3,8841 reais.

Na quinta, o dólar perdeu fôlego e passou a cair depois de declarações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que admitiu a possibilidade de uso das reservas internacionais para conter a alta da moeda americana. No fim da sessão, o bom humor ganhou mais um impulso com o anúncio de um programa de leilões diários de venda e compra de títulos pelo Tesouro Nacional.

Tombini “deu a entender que o BC pode usar as reservas cambiais vendendo dólar no físico, a divisa iniciou um forte processo de queda”, escreveu o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho, em nota a clientes. Ele não descarta, porém, que o dólar retome a trajetória de alta em breve. “Apesar do alívio da pressão pontual sobre os ativos domésticos, várias questões de cunho político e fiscal ainda encontram forte resistência em sua aprovação como a reforma ministerial, as apreciações de vetos presidenciais a propostas que oneram os cofres públicos e a nova CPMF.”

Nesta sessão de sexta, o BC atuará três vezes no mercado: com um leilão de até 20.000 novos swaps, equivalentes a venda futura de dólares; um leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra; e oferta de até 9.450 swaps para rolagem dos contratos que vencem em outubro.

O olhar atento do BC ofuscava até mesmo a perspectiva de que os juros devem subir ainda neste ano nos Estados Unidos, reforçada por declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, e pelos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu à taxa anualizada de 3,9% no segundo trimestre, revelou há pouco a terceira leitura. A previsão era menor, de alta de 3,7%.

Continua após a publicidade

Leia mais:

A ‘tempestade perfeita’ que encarece o dólar e dificulta sua queda

Dólar despenca e fecha a R$ 3,99 após ação do BC

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.