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Desemprego continua a recuar e país bate novo recorde de pessoas ocupadas

Ao todo, há 99,3 milhões de pessoas efetivamente trabalhando; desocupação recuou a 8,7% no trimestre encerrado em setembro, a menor desde julho de 2015

Por Larissa Quintino Atualizado em 27 out 2022, 19h28 - Publicado em 27 out 2022, 10h49

O aquecimento do mercado de trabalho é um dos grandes dados econômicos a se comemorar neste ano. A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, segue em queda e chegou a 8,7% no trimestre encerrado em setembro.  Segundo os dados divulgados pelo IBGE, é a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015 (8,4%). Ao todo, há 9,5 milhões de pessoas buscando emprego, menor contingente desde dezembro de 2015.

A boa fase do mercado de trabalho pode ser confirmada no contingente de pessoas ocupadas, isto é, efetivamente trabalhando. No trimestre, houve crescimento de 1%, com 99,3 milhões de pessoas, o maior da série histórica, iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (27) pelo IBGE.

Os dados positivos na reta final da campanha eleitoral injetam ânimo na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) que tenta mostrar a melhora da economia para conquistar votos que poderiam ir para seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.  Pela metodologia do IBGE, são consideradas desempregadas pessoas que não tem uma atividade mas estão procurando trabalho. Por isso, a relação de diminuição da desocupação e crescimento da ocupação é diferente, já que demonstra que há mais gente trabalhando. Durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, a taxa de desemprego chegou a recuar, mas a ocupação caiu, ao mesmo tempo. Na ocasião, havia um contingente de pessoas sem emprego e sem buscar trabalho. Com isso, o  nível da ocupação foi de 57,2%, o mais alto desde o trimestre terminado em outubro de 2015, subindo 0,4 ponto percentual no trimestre e 3,1 pontos no ano.

Recorte

Em relação à forma de inserção dos trabalhadores, a pesquisa mostra que houve crescimento de 1,3% no número de empregados com carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o contingente cresceu 8,2%. Os números conversam com os dados do Caged, do Ministério da Economia, que mostra crescimento dos postos formais.

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Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, apresentando estabilidade no trimestre e elevação de 13% (1,5 milhão de pessoas) no ano.

O número de empregados no setor público foi recorde da série histórica (12,2 milhões) crescendo 2,5% (291 mil pessoas) no trimestre e 8,9% (989 mil pessoas) no ano. Esse aumento foi puxado pelos empregados no setor público sem carteira assinada (3,1 milhões), também chegou ao recorde, crescendo 11,6% (317 mil pessoas) no trimestre e 35,4% (799 mil pessoas) no ano. “Temos observado um ritmo acelerado no setor público nos últimos três trimestres em função, principalmente, da recuperação do segmento de educação e saúde”, detalha a coordenadora.

A taxa de informalidade foi 39,4% da população ocupada, contra 40% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões.

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