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Desemprego cai para 6,2%, informalidade recua e emprego com carteira bate recorde

Os dados são da Pnad Contínua divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo IBGE

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jun 2025, 09h34 - Publicado em 27 jun 2025, 09h18

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, abaixo dos 6,8% registrados entre dezembro e fevereiro e dos 7,1% de um ano antes. Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas, 644 mil a menos em relação ao trimestre anterior e 955 mil abaixo do mesmo período de 2024. Os dados são da Pnad Contínua divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo IBGE.

Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, o avanço no número de ocupados, que subiu em 1,2 milhão de pessoas, puxou a taxa de desemprego para baixo, ao lado da redução na subutilização da força de trabalho. “Semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão de obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, disse.

O total de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, alta de 2,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O nível de ocupação passou de 58% para 58,5%. Já a taxa de subutilização caiu de 15,7% para 14,9%.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu novo recorde, chegando a 39,8 milhões. O resultado representa estabilidade em relação ao trimestre anterior e crescimento de 3,7% na comparação anual. A taxa de informalidade recuou de 38,6% para 37,8%, com destaque para o aumento dos trabalhadores por conta própria com CNPJ, que cresceram 3,7% frente ao trimestre anterior e 8,4% na comparação com 2024.

Também caiu o número de desalentados, agora em 2,89 milhões, o menor patamar desde 2016. “Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, afirmou Kratochwill.

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Entre os setores pesquisados, apenas administração pública, educação e saúde mostraram crescimento frente ao trimestre anterior, movimento esperado no início do ano letivo. Na comparação anual, cinco setores ampliaram a ocupação, com destaque para comércio, indústria e transporte. Já a agropecuária perdeu 307 mil postos em um ano.

O rendimento médio habitual ficou em 3.457 reais, praticamente estável no trimestre, com alta de 3,1% frente ao mesmo período de 2024. A massa de rendimentos atingiu 354,6 bilhões de reais, o maior valor da série, com avanço de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual. “Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados”, disse o analista.

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