Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Deputados entram em acordo para votar dívida dos Estados

Líderes dos partidos concordaram em retirar algumas contrapartidas, como a limitação de reajuste a servidores estaduais

Por Da redação
Atualizado em 20 dez 2016, 12h48 - Publicado em 20 dez 2016, 12h36

Lideranças da Câmara dos Deputados fecharam acordo para votar nesta terça-feira o projeto da dívida dos estados retirando parte das contrapartidas exigidas. Mas o líder do governo, Andre Moura (PSC-SE), e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divergiram sobre a necessidade de uma aval do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para a votação ir em frente.

Moura deixou a residência oficial do presidente da Câmara, onde as lideranças se reuniram, em direção ao Ministério da Fazenda, para apresentar a proposta de consenso dos deputados. O texto retira, entre outros pontos, a limitação de reajuste a servidores estaduais.

Ficou mantida, no entanto, a criação do novo Regime de Recuperação Fiscal, voltados a estados em maior dificuldade financeira, a que terão de se submeter para renegociar suas dívidas. “Fizemos aqui um pré-acordo”, disse o líder do governo na Câmara logo após a conversa, que incluiu representante dos estados em grave situação de caixa, entre eles o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). “Acredito que é possível votar no dia de hoje.”

Continua após a publicidade

Ainda que Moura considere necessário um sinal verde de Meirelles, o presidente da Câmara disse não ver necessidade desse aval.”Nós fizemos um acordo entre os líderes e acho que nós devemos votar”, disse Maia a jornalistas. “Eu não convoquei os deputados pedindo a cada um individualmente a possibilidade de estar presente hoje aqui para poder votar apenas com o aval do ministro da Fazenda, isso não existe”, afirmou, ao ser questionado sobre a possibilidade de o Ministério não concordar com a retirada de parte das contrapartidas. “Nós não precisamos do aval, nós precisamos de diálogo com o ministro da Fazenda”, acrescentou Maia.

A proposta alonga os débitos junto à União por 20 anos, com carência e posterior desconto nas parcelas e institui o novo Regime de Recuperação Fiscal para estados com pior situação de caixa. Enquanto tramitava no Senado, o projeto recebeu exigências adicionais de contrapartidas em relação ao texto aprovado pela Câmara.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.