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Criptomoedas batem recordes e viram reserva financeira com inflação global

Bitcoin e Ethereum renovaram as máximas históricas após a divulgação da maior alta acumulada de preços nos Estados Unidos dos últimos 30 anos

Por Luisa Purchio 10 nov 2021, 18h43

As principais criptomoedas, com destaque para o Bitcoin, vêm ganhando força como reserva de mercado diante dos riscos inflacionários globais e a consequente desvalorização das moedas oficiais. Na segunda quinzena de outubro, o Bitcoin se firmou no patamar acima dos 60 mil dólares e em novembro entrou em um ciclo de sucessivos recordes históricos.

No início da tarde desta quarta-feira, 10, após a divulgação de dados que mostraram em outubro a maior inflação acumulada nos Estados Unidos desde 1990, o Bitcoin bateu os inéditos 68,6 mil dólares. No ano, até o fechamento de ontem, a criptomoeda acumulava uma alta de 130%. Já o Ethereum bateu o índice inédito de 4.859,50 dólares.

Criptomoeda cuja tecnologia blockchain é utilizada para protocolos de finanças descentralizadas e criação e troca de tokens não fungíveis (NFTs), o Ethereum também vem ganhando espaço. No ano, a alta acumulada é de 541% e desde a segunda quinzena de outubro ultrapassou os 3,8 mil dólares. No final da tarde desta quarta-feira, operava em 4.626,39 dólares.

É fato que as criptomoedas são investimentos de risco cujas cotações são extremamente voláteis, ainda assim o crescimento ao longo dos anos é consequência de uma maior aceitação pelos usuários no mundo e até de investidores empresariais que resolveram aderir aos ativos. Esta curva de valorização mais recente, no entanto, além de estar ligada à inflação global, também está relacionada a eventos que ocorreram no final do mês passado, como o lançamento do primeiro ETF de futuro de BTC e uma atualização do Ethereum.

“Em novembro o Bitcoin e o Ethereum estão batendo recordes todos os dias, sendo vistos por muitos como bons instrumentos de hedge de inflação. Mas apesar das pressões sobre os preços, os balanços das empresas dos EUA e da Europa vem se mostrando resilientes e estão sustentando o mercado. Estes fatores inflacionários como gargalos de energia, preços elevados e pressões por conta da reabertura econômica têm característica transitória”, diz Victor Beyruti, analista da Guide Investimentos.

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