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Consumo das famílias cresce 0,1% com PIB em ritmo fraco no terceiro trimestre

Consumo das famílias avança, mas economia mostra sinais claros de perda de fôlego, aponta IBGE

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 dez 2025, 10h32 - Publicado em 4 dez 2025, 10h06

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 4, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao terceiro trimestre de 2025. O indicador, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, registrou avanço de 0,1% na comparação com o segundo trimestre do ano, considerando a série com ajuste sazonal.

Em relação a despesa, o setor da Despesa de Consumo das Famílias apresentou uma variação positiva de 0,1%, enquanto a Despesa de Consumo do Governo avançou 1,3%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos em máquinas, equipamentos e construção, teve alta de 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O resultado representa o menor crescimento desde o quarto trimestre de 2024 e o desempenho mais fraco para um terceiro trimestre desde 2016.

+ Maílson da Nóbrega: A economia praticamente estabilizou no terceiro trimestre

Ainda segundo o IBGE, a Despesa de Consumo das Famílias acumulou sua 18ª variação positiva consecutiva, com crescimento de 0,4%, sustentada principalmente pela expansão da massa salarial real, pelo aumento das transferências governamentais de renda e pela maior oferta de crédito às famílias. No mesmo período, a Despesa de Consumo do Governo avançou 1,8%.

Na análise da demanda, houve desempenho positivo em todos os principais componentes: o consumo das famílias cresceu 2,1%, o consumo do governo subiu 1,2% e os investimentos avançaram expressivos 6,0%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram alta de 2,5%, enquanto as Importações cresceram 8,6%, refletindo maior dinamismo da atividade e da demanda interna.

Apesar dos resultados positivos em diferentes frentes, o ritmo mais fraco do PIB reforça os sinais de desaceleração da economia brasileira. Com a perda de fôlego ao longo de 2025, analistas do mercado financeiro já projetam que o crescimento econômico do ano deve ficar entre 2,0% e 2,5%, após três anos consecutivos de expansão próxima a 3,0%, período marcado pela recuperação pós-crise provocada pela pandemia da Covid-19.

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