Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Conselho da Petrobras avalia nesta quarta venda de Pasadena

Refinaria nos EUA foi alvo de uma série de denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato.

Por Da redação
Atualizado em 30 jan 2019, 12h01 - Publicado em 30 jan 2019, 11h06

 A Petrobras informou que as negociações para venda da refinaria de Pasadena à Chevron estão “em estágio de conclusão” e deverão ser apreciadas por seu Conselho de Administração nesta quarta-feira, 30, segundo comunicado da estatal ao mercado.

“A operação ainda não foi apreciada pelo Conselho de Administração da Companhia e os contratos que formalizam a transação ainda não foram assinados. Tal etapa está prevista para ocorrer na data de hoje e, uma vez confirmada, será devidamente comunicada”, afirmou.

A venda da refinaria deverá incluir todo o sistema de operações de refino, tanques com capacidade de armazenamento de 5,1 milhões de barris de petróleo e derivados, terminal marítimo e estoques associados. Os valores da negociação ainda não foram revelados.

Passadena é alvo de uma série de denúncias de corrupção na gestão Dilma Rousseff investigadas pela Operação Lava Jato.

Continua após a publicidade

Prejuízo milionário

A Petrobras comprou Pasadena em duas etapas, em 2006 e 2012. Na primeira, pagou 359 milhões de dólares por 50% da refinaria à companhia belga Astra Oil – que, no ano anterior, havia desembolsado 42 milhões de dólares por 100% dos ativos da planta. Na época, Dilma presidia o conselho de administração da Petrobras.

Em 2012, a estatal pagou 820 milhões de dólares pelos outros 50%. O negócio começou a ser investigado, em 2013, pelo Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU).  Segundo o TCU, o conselho da petroleira aprovou a compra da refinaria com base em critérios “antieconômicos” que causaram um prejuízo de 580 milhões de dólares à empresa.

Em 2014, quando questionada sobre os problemas na aquisição de Pasadena, Dilma afirmou que recebeu informações incompletas das diretorias da Petrobras responsáveis pela negociação, o que a induziu a aprovar o negócio.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.