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Companhia aérea quebra e deixa 110 mil passageiros sem volta

Autoridades britânicas vão despachar 30 aeronaves para 30 aeroportos para buscar passageiros da Monarch no exterior

Por Da redação
Atualizado em 2 out 2017, 16h45 - Publicado em 2 out 2017, 09h04

Muito usada por turistas, a companhia aérea britânica Monarch declarou falência nesta segunda-feira 2, anulando cerca de 300.000 reservas e deixando 110.000 passageiros no exterior.

Essa é a empresa aérea britânica mais importante a se declarar na bancarrota até hoje, informou a Autoridade da Aviação Civil britânica (CAA), que organizará, a pedido do governo britânico, o retorno ao país dos passageiros no exterior.

As autoridades vão despachar 30 aeronaves para 30 aeroportos com o objetivo de enfrentar essa situação inédita, enquanto todas as outras reservas propostas pela Monarch, voos e estadas, foram anuladas.

Entrevistado pela emissora de rádio BBC 5, o ministro britânico dos Transportes, Chris Grayling, alegou que a companhia “foi vítima de uma guerra de preços no Mediterrâneo”.

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Grayling disse ter feito contato com dirigentes do setor para que contratem o mais rápido possível os funcionários da empresa. São cerca de 2.100 trabalhadores.

A Monarch está agora nas mãos da sociedade KPMG, nomeada administradora do grupo. Em nota, a KPMG explicou que, ao se declarar em falência, a companhia aérea perdeu seu certificado de transporte aéreo.

“Uma pressão cada vez mais significativa sobre os custos e as condições de mercado cada vez mais competitivas nas rotas curtas na Europa fizeram a Monarch registrar perdas durante um longo período”, acrescentou a KPMG.

Ainda segundo a KPMG, a declaração de quebra foi às 3 horas da manhã locais, porque todos os voos da Monarch estavam em terra nesse momento.

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Fundada em 1968, a Monarch era muito popular entre os veranistas britânicos por seus destinos de sol e praia no sul da Europa, um nicho no qual apareceram fortes concorrentes nas últimas décadas, como Ryanair, Easyjet e Norwegian.

Em outubro de 2016, a Monarch recebeu financiamento de seu principal acionista, o fundo Greybull Capital, que injetou 165 milhões de libras na companhia. Essa recapitalização lhe permitiu renovar sua licença por um ano.

(Com AFP)

 

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