Como Gabriel Galípolo analisa sua breve passagem no Banco do Brasil
Nomeado ao BC, o economista ressalta o trabalho da atual gestão do Banco do Brasil e qualidades de seu substituto como secretário executivo na Fazenda

O economista Gabriel Galípolo, indicado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, teve uma passagem breve, porém intensa como presidente do conselho de administração do Banco do Brasil. Em entrevista às Páginas Amarelas de VEJA, ele rasgou elogios ao trabalho da CEO da instituição, Tarciana Medeiros, e também revelou que Dario Durigan, seu sucessor como secretário executivo no Ministério da Fazenda, já estava cotado desde a nomeação do ministro Fernando Haddad.
Galípolo rememorou que ao ser nomeado ao cargo de presidente do conselho do Banco do Brasil, em maio, alertou sobre a possibilidade de deixar o cargo em pouco tempo. “Quando teve a minha eleição, eu cheguei a comentar isso, mas o conselho foi muito gente em dizer que gostaria de me manter enquanto eu não fosse nomeado ao Banco Central. Eu fiquei lisonjeado com a deferência”, conta, rasgando elogios à atual presidente na sequência. “Eu realmente sou fã da Tarciana. Ela é uma mulher incrível, que conhece muito bem o mercado financeiro e tem trabalhado arduamente para poder dar sequência no trabalho do Banco do Brasil.”
Sobre a indicação de Durigan, o novo diretor do BC diz que o executivo já havia recebido um convite para integrar um cargo na Fazenda anteriormente. “O Dario é ultra competente. Já havia trabalhado com o ministro Fernando Haddad. Ele tem um talento incrível, com grande experiência no setor público. Acho que é um grande reforço”, diz ele. “A gente já queria contar com ele antes, mas por questões pessoais, ele precisava de um pouco mais tempo”. É esperado que Durigan tenha um trabalho menor de articulação se comparada à função exercida por Galípolo na pasta.