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Com sinal do BC, dólar recua mesmo com fluxo negativo

Por Da Redação
15 dez 2011, 16h15

Por Silvana Rocha

São Paulo – Após a sacudida no mercado de câmbio pela manhã com o leilão de linha com compromisso de recompra realizado pelo Banco Central, o dólar à vista manteve-se em queda moderada durante à tarde, mesmo com fluxo cambial negativo. A acomodação das cotações em baixa mostra que os agentes financeiros passaram a ter convicção de que a autoridade monetária está atenta a eventual demanda pontual e poderá agir se perceber necessidade de liquidez adicional, disse o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora.

De outro lado, a taxa do cupom cambial de janeiro de 2012 teve um esticão à tarde, reagindo ao aumento de operações casadas de dólar à vista com futuro por causa de saídas de recursos do mercado local. Depois de testar a mínima intradia, de +0,12%, logo após o anúncio do leilão de linha de dólar, a taxa desse cupom cambial ampliou a alta e subiu a +0,90%, reagindo à decisão do BC de rejeitar todas as propostas dos dealers participantes. Durante a sessão vespertina, o cupom abriu mais e encerrou em +1,70%, confirmando o fluxo cambial negativo, afirmou um operador de tesouraria de um banco. Ontem, este vencimento de cupom cambial encerrou em +1,13%.

No final da sessão, o dólar à vista teve baixa de 0,69%, cotado a R$ 1,8610 no balcão, após recuar até a mínima de R$ 1,8540 (-1,07%) logo depois do anúncio do leilão do BC. A máxima, registrada após a abertura dos negócios, foi de R$ 1,8740 (estável). Na BM&F, o dólar à vista encerrou com perda de 0,82%, para R$ 1,8598, sendo que a mínima mais cedo foi de R$ 1,8531 (-1,17%) e a máxima, de R$ 1,8745 (-0,03%).

O mercado externo um pouco mais calmo até o meio da tarde colaborou também para o dólar sustentar a baixa por aqui. Alguns dados norte-americanos reafirmaram o sentimento recente dos investidores de que a economia está reagindo gradativamente, ao contrário da situação europeia. Os destaques foram a queda dos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível desde maio de 2008 e o forte avanço, de 10,3% em dezembro, da atividade industrial na região do Fed de Filadélfia, o dobro das previsões dos economistas. Esses indicadores induziram discreta recuperação de perdas recentes nas bolsas em Nova York, enquanto o dólar exibiu leves ganhos.

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