Bitcoin em US$ 100 mil: analistas contam se vale a pena investir
O maior ativo digital do globo teve um crescimento de 33% em seu preço no último mês

O bitcoin atingiu nesta semana a marca tão aguardada pelo mercado de ativos digitais: 100 mil dólares, na quinta-feira, 5. O maior ativo digital do globo teve um crescimento de 33% em seu preço no último mês, principalmente devido à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O candidato republicano promete uma “transformação dos EUA na capital mundial das criptomoedas”. Diante desse cenário atual, a dúvida que pode atingir muitos dos investidores é: o bitcoin ainda é uma boa aposta a partir de agora?
De acordo com estimativas de analistas econômicos brasileiros, o ativo ainda tem espaço para crescimento, sobretudo se as regulamentações governamentais tornarem-se mais favoráveis às criptos. Essas medidas facilitariam a aceitação do público e sua adoção no dia a dia, o que poderia elevar seu preço a 150 mil dólares, em média, em meados de 2025. Por outro lado, Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, recomenda que cada investidor gerencie sua própria estratégia para ter lucros.
“O mercado está subindo muito e muita gente deve estar pensando em realização, principalmente quem comprou na baixa. Só pode vender caro quem comprou barato”, recomendou o profissional no programa Morning Call Crypto da quinta-feira, 5. Além disso, Michael Novogratz, CEO da Galaxy Digital, prevê uma diminuição do valor do bitcoin para até 80 mil dólares nesse período de trajetória de alta. Em entrevista à CNBC, o bilionário destacou que essa brusca queda pode ocorrer porque o mercado de criptomoedas está altamente alavancado.
“Quando você chega a 100 mil dólares, geralmente há um recuo antes de continuarmos subindo. Estamos em um momento de alta demanda, e não há muita oferta”, afirmou para a emissora norte-americana. De qualquer forma, Novogratz acredita que, apesar do risco da correção significativa, o Bitcoin continuará em alta no médio e longo prazo, consolidando-se como uma das principais reservas de valor no mercado financeiro global.