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Chevron suspende produção no Brasil devido a novo vazamento

Por Ho
15 mar 2012, 19h44

A petroleira americana Chevron anunciou nesta quinta-feira que suspendeu temporariamente sua produção no Brasil, devido a um novo vazamento de petróleo no campo em alto-mar onde ocorreu um derramamento em 2011 pelo qual foi severamente sancionada.

Em um comunicado, a Chevron informou que pediu autorização para suspender temporariamente sua atividade no Campo Frade em águas profundas do estado do Rio de Janeiro, onde a produção alcança 60.000 barris de petróleo por dia.

A multinacional adotou a medida depois de ter “identificado um pequeno vazamento de petróleo” na mesma área onde a partir do dia 9 de novembro houve um vazamento de cerca de 3 mil barris de petróleo no Atlântico.

A Chevron não especificou a quantidade de petróleo derramado desta vez, mas porta-vozes da empresa no Rio de Janeiro disseram que a mancha tem um volume de apenas cinco litros.

“O ponto (da infiltração) foi identificado três quilômetros a leste de onde ocorreu o primeiro acidente, a cerca de 1.300 metros de profundidade”, informou à imprensa Mauro Pagan, engenheiro da empresa no Brasil.

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O vazamento de petróleo começou em 4 de março, mas sua origem só foi detectada na terça-feira.

Nesta quinta-feira, a autoridade reguladora do setor, a Agência Nacional de Petróleo, anunciou uma nova sanção contra a Chevron por não tomar “as medidas solicitadas” para evitar novos vazamentos de petróleo na área.

Desde o dia 23 de novembro, a empresa está impedida de realizar atividades de perfuração no Brasil, devido a irregularidades no plano de emergência do ano passado.

A Chevron recebeu várias multas, em um total de 33,4 milhões de dólares, por danos ambientais e falhas no plano de emergência para atender o acidente no Campo Frade, na bacia de Campos.

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A petroleira opera ali desde 1997 como produtora de petróleo e gás. Também participa como sócia em outros campos, mas sem realizar extração.

A Chevron “prepara um estudo complementar para um melhor conhecimento das características geológicas da região”, afirmou o comunicado.

A petroleira não informou imediatamente uma data para a retomada da produção, mas seus porta-vozes no Brasil disseram à imprensa esperar que a paralisação ocorra por “alguns meses”.

Até o acidente de 2011, a petroleira era responsável por 3,6% da produção de petróleo no Brasil e de 1% da produção de gás natural, segundo dados oficiais.

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O novo incidente reativou as dúvidas sobre a capacidade do Brasil de fiscalizar atividades petroleiras quando se prepara para realizar milionários investimentos para explorar gigantescas jazidas marítimas em águas ultraprofundas, sob uma espessa camada de sal, conhecida como pré-sal.

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