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Cenário externo explica ‘dois terços’ da alta do dólar, diz Haddad

Ministro da Fazenda diz que o outro 'terço' pode ser atribuído às mudanças na meta fiscal, que, segundo ele, podem ser 'melhor explicadas'

Por Larissa Quintino Atualizado em 16 abr 2024, 19h10 - Publicado em 16 abr 2024, 16h27

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, que a escalada da cotação do dólar no Brasil tem, em grande parte, motivos externos. Nesta terça, a moeda americana chegou a bater 5,281 reais, o maior valor em mais de um ano, e era vendida a 5,26 reais por volta das 16h15.

Segundo o ministro, “dois terços” dos motivos que pressionam a moeda americana vêm do exterior: a expectativa de um adiamento do corte de juros nos EUA e as tensões no Oriente Médio após o ataque do Irã contra Israel. Na véspera, o governo alterou as metas fiscais para o próximo ano, o que, segundo o ministro, “pode ser melhor explicado” a fim de evitar reações ruins do mercado.

“Eu estou acompanhando, evidentemente, junto ao Tesouro e ao Banco Central o que está acontecendo. Está havendo uma reprecificação de ativos no mundo inteiro. Hoje o peso mexicano está sofrendo mais do que o real brasileiro. Indonésia também”, disse a jornalistas em Washington, capital dos Estados Unido, onde participará de encontros do FMI, Banco Mundial e G20.

O ministro caracterizou o momento atual como uma “turbulência semanal” e lançou uma provocação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em que o dólar chegou a bater 6 reais. “É um momento tenso. Já que a questão está mais delicada, vamos fazer neste momento um momento de repensar a estratégia e redefinir o papel de cada um para reestabilizar as expectativas”, afirmou.

Segundo o ministro, o “terço” doméstico que ajuda na alta da moeda, revisão da meta fiscal, deve ser acomodado nas próximas semanas, mas para isso é necessário que o governo acerte a comunicação sobre os próximos passos das contas públicas do país.

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